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Sem tristeza

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Eu os verei outra vez, e o coração de vocês ficará cheio de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês. João 16:22

Uma das cidades mais lindas da Europa é Praga.

Passear por suas ruas de edifícios limpíssimos e multicoloridos é como estar dentro de um livro infantil lindamente ilustrado.

Apesar disso, a cidade tem habitantes que sempre andam com o semblante triste. Já me perguntei algumas vezes o porquê disso.

Creio que uma das razões possa ser o fato de a República Checa ser um dos países mais ateus da Europa. O famoso poeta checo, Václav Havel, que chegou a ser presidente da república, disse em certa ocasião: “Aprendemos a não crer em nada, a sermos alheios aos demais, a nos preocuparmos apenas conosco.

Conceitos como amor, amizade, compaixão, humildade ou perdão perderam sua profundidade e suas dimensões e, para muitos de nós, passaram a representar singularidades psicológicas.” Muitos poderão dizer que não existe uma aparência mais triste do que a de um crente. Permita-me discordar desse estereótipo.

Um crente de verdade possui algumas características que o fazem feliz. Existem cinco elementos básicos da felicidade que são encontrados na crença em Jesus.

O primeiro é o amor.

Desde os primeiros momentos de vida, ficamos felizes quando nos acariciam e nos sussurram palavras carinhosas. Se essa prática for mantida ao longo do tempo, é muito difícil que deixemos de nos sentir seguros e, portanto, alegres.

O mesmo se dá com a simplicidade, pois Jesus só precisa de um coração sincero; o restante é complementar. Temos coisas em demasia e, talvez por isso, não desfrutamos do essencial. Há também a gratidão. É por graça que recebemos a fé; com um simples “obrigado” selamos nossa salvação. Ser agradecidos nos distancia do nosso “eu” egoísta, insaciável, e evita a insatisfação. Além disso, o perdão é um bálsamo que perfuma nossos dias tristes e permite que nos reiniciemos como pessoas. Descarregar em Cristo nosso sentimento de culpa revitaliza e até rejuvenesce nosso ser. Por fim, temos a esperança.

Não existe satisfação maior do que saber que tudo o que há de negativo também é passageiro e que Cristo virá outra vez. Há razões de sobra para crer.

São razões que, além de tudo, alegram a alma.

E você? Crê de todo o coração?

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