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Açúcar. Açúcar refinado. Isso era meu consolo, meu alívio e minha cura do trauma emocional. Desde a idade de 16 anos, o açúcar tinha sido meu alívio do estresse mental e emocional, mas também a causa principal de ganho de peso e pele não limpa.
Os últimos quatro anos tinham sido intensos no que diz respeito ao meu amor proibido pelo açúcar refinado. Havia muita turbulência em minha vida, e tudo se resumia a uma escolha simples: açúcar ou perda da sanidade! Eu realmente acreditava que, para manter minha sanidade e conseguir lidar com a vida, eu precisava de açúcar.
Ansiava por ele e acreditava que eu não conseguiria viver sem ele.
Como qualquer outra pessoa em um relacionamento tóxico, eu tentava romper meu relacionamento com o açúcar – mas ele não me deixava! Toda vez que eu finalmente tomava um passo na direção da liberdade, alguma coisa acontecia ou eu me lembrava de uma situação triste ou evento traumático, e minha vontade de consumir açúcar aumentava tremendamente. A vontade me devastava como um furacão, lutando contra minha decisão de acabar com aquele hábito, e me prendia até eu não resistir e consumir alguma coisa doce.
Parecia que nada poderia acalmar meu coração sofrido como um pote de sorvete ou uma fatia de bolo de chocolate. Ninguém conseguia me consolar como um biscoito de chocolate ou uma fatia de torta de pêssego. Nem mesmo Jesus. Sim, triste, mas verdadeiro.
Eu encontrava conforto nos alimentos, e não em Cristo.
Por volta da primavera de 2015, eu precisava de libertação.
Precisava de orações intercessoras para quebrar minhas algemas.
Assim, eu me abri com Summer, uma amiga e guerreira excelente de oração, e pedi que ela orasse para que Deus me ajudasse a me libertar das algemas do açúcar.
Embora eu tivesse orado antes, eu sabia que, se ela orasse por mim, minhas chances de exercitar minha força de vontade seriam maiores.
Decidi fazer um jejum de açúcar refinado por 40 dias e 40 noites. Summer orava, eu jejuava (e orava). Quando eu queria uma sobremesa, eu pegava uma fruta. No começo, foi muito difícil, mas continuei orando e jejuando. Não me rendi nem desisti. Na metade do jejum, as frutas passaram a ter um sabor mais doce e melhor do que as sobremesas açucaradas. Perto do fim do jejum, eu já não sentia mais vontade de comer doces e, depois de 40 dias e 40 noites sem açúcar, eu estava livre! Deus me concedeu a superação, e até hoje não sinto mais vontade de consumir açúcar refinado. Se você está lutando contra algo que a aprisiona, eu a incentivo a entregar sua dificuldade a Deus. Jejue, ore e se cerque de pessoas tementes a Deus que acreditam na Bíblia e que possam orar por sua entrega e vitória. Acredite, pois isso funciona, e o esforço vale a pena!
Alexis A. Goring