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“Mundo pequeno”

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Porque agora vemos como num espelho, de forma obscura; depois veremos face a face. Agora meu conhecimento é incompleto; depois conhecerei como também sou conhecido. 1 Coríntios 13:12

Todas nós já tivemos o que eu chamo de experiências de um “mundo pequeno”, quando as pessoas inesperadamente encontram amigos ou entes queridos.

Certa vez, eu estava digitando em minha estação de trabalho no Los Angeles Times quando uma mulher se agachou ao meu lado. Ela disse: – Meu pai me escreveu para dizer que você estava aqui e que eu deveria procurá-la. Seu tio disse a ele que trabalhávamos para o mesmo jornal. – Que tio? – eu perguntei. – Tenho cinco. – O ruivo – ela esclareceu.

Eu repliquei: – Bom, isso elimina três deles.

Então ela me contou que havia crescido em Ridot, um vilarejo que consistia em exatamente nove quadras em meio às plantações de milho na região central de Illinois.

Isso identificou o tio em questão: o irmão mais velho da minha mãe, Carl.

Em outra ocasião, Ray, meu outro tio ruivo, que morava na Virgínia Ocidental naquela época, decidiu visitar minha mãe. Ele carregou o bagageiro do carro com galões de gasolina, para que não precisasse parar durante sua viagem para a Califórnia.

Usando um produto para se manter acordado e alerta, que não exigia prescrição médica, ele dirigiu até a nossa casa, fazendo somente uma parada em Oklahoma.

Cerca de um minuto depois de sua chegada, o telefone tocou.

Era minha tia, que ligava de Minnesota, pedindo para falar com o tio Ray! Como ela sabia que Ray havia chegado? Sua antiga colega de quarto do Colorado era atendente no posto de gasolina de Oklahoma onde Ray havia feito sua única parada para abastecer.

Ela tinha ligado para dizer que ele havia parado lá durante sua viagem para o oeste ao longo da rota sul para ver minha mãe na Califórnia.

Minha tia, então, calculou quanto tempo levaria para ele chegar até Compton. Seu cálculo foi tão exato que ela acertou até o minuto! No Céu, essas experiências de um “mundo pequeno” continuarão à medida que nos encontrarmos com familiares e amigos que foram antes à sepultura. Seremos “transformados [...] num abrir e fechar de olhos” (1Co 15:51, 52), mas continuaremos reconhecendo uns aos outros.

E outros se aproximarão de nós e dirão: “Estou aqui porque observei sua vida, o que me levou a conhecer a Cristo.” Obrigada, Senhor, pela promessa de reuniões emocionantes no Céu com amigos e entes queridos. Que eu possa sempre viver de tal forma que outros vejam o Senhor em mim. Em nome de Jesus, eu oro.

Amém.

Darlenejoan McKibbin Rhine

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