Crescendo em graça

Depois de 23 anos sem um bebê na família, estávamos encantados com a bênção de três bebês meninos em menos de dois anos.

Cada um tinha seus próprios traços e peso, mas todos eram indefesos e não conseguiam fazer nada sozinhos. Que satisfação tinham a mamãe e o papai de relatar cada uma das novas conquistas de seu bebê: virar sozinho, sorrir, sentar-se, andar e falar! Além do mais, os familiares compartilhavam da alegria de ver o desenvolvimento de cada um desses pequeninos. Naturalmente, os bebês recebiam muitos beijos, abraços e incentivo.

Seus cuidadores alegremente trocavam fraldas sujas, lavavam mãos e roupas sujas, e limpavam tudo o que saía de sua boca inesperadamente.

Nosso novo nascimento em Cristo tem muitas semelhanças com o nosso primeiro nascimento como bebês neste mundo. Há grande alegria no Céu sempre que um pecador se arrepende e nasce de novo. Amigos e familiares cristãos também se alegram.

Assim como as muitas diferenças entre os novos bebês da minha família, há muitas diferenças entre os recém-conversos. Alguns são ricos; outros, pobres.

Alguns são bastante instruídos; outros, praticamente analfabetos.

Eles vêm de origens, culturas e sistema de valores diferentes.

Contudo, todos sentem sua impotência espiritual de aprender e crescer, e reconhecem sua necessidade de um Salvador. Isso pode ocorrer na forma de mudanças drásticas no estilo de vida à medida que eles aprendem e desenvolvem novos modos de viver.

Isso também quer dizer que nós, por sermos parte de sua família espiritual, precisamos ser incentivadores e mentores, apoiando-os à medida que eles se adaptam ao novo estilo de vida. Nosso amor incondicional – frequentemente demonstrado em forma de abraços, palavras bondosas e ajuda necessária – apoia e fortalece o trabalho do Espírito Santo em seu crescimento espiritual. Como o crescimento dos bebês da minha família, a repetição de novos hábitos na vida de recém-conversos promove vitórias contínuas e alegria em Jesus.

Embora eles possam falhar de vez em quando, seus amigos e familiares precisam permanecer solidários, entendendo que nenhum de nós somos perfeitos e que todos nós, às vezes, falhamos. Assim como os bebês da minha família vão crescer e aprender através de suas experiências, os recém-conversos reconhecerão que a santificação é o trabalho de uma vida inteira. Crescer em graça envolve altos e baixos, e a vitória envolve entrega completa e contínua a Jesus.

Marian M. Hart-Gay