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Era uma igreja pequena, com um cômodo único.
Foi construída a partir de rochas retiradas de um ribeiro próximo.
Quando ainda era bem jovem, minha mãe ajudou a carregar aquelas pedras pesadas e, anos mais tarde, minhas irmãs e eu também frequentamos aquela pequena igreja feita de rochas, até que uma outra mais moderna foi construída a vários quilômetros dali.
Como não havia classes separadas, as crianças participavam da Escola Sabatina próximo à porta de entrada da igreja, enquanto os adultos se reuniam para o momento da lição, próximo ao púlpito. A infraestrutura talvez não fosse a melhor, mas me recordo com carinho daquelas reuniões de Escola Sabatina. A professora parecia ser bastante idosa, mas ao relembrar daquela época, acredito que ela não fosse tão idosa quando eu imaginava! Um quadro de feltro apresentava uma imagem de um estábulo grande. Aqueles que decoravam o verso para memorizar tinham o privilégio de colocar um animal no estábulo, e eu amava fazer isso.
Em minha memória, ainda posso ver aquele quadro de feltro com o grande estábulo vermelho, as galinhas e os outros animais.
Sendo crianças, minhas duas irmãs e eu às vezes éramos chamadas para apresentar uma música especial. Lembro-me de nós três cantando, enquanto minha irmã afirma que nossa irmã mais velha, Kay, tocava o pequeno órgão (harmônio) enquanto nós duas cantávamos. Seja como for, nosso tio-bisavô Will, que era muito além do seu tempo, sempre dizia: “Vamos dar uma salva de palmas para essas meninas!” E todos aplaudiam.
Muitos e muitos anos mais tarde, meu filho e sua família vieram de outro estado nos visitar, e levei minha netinha, Rachele, para a classe do rol do berço no sábado de manhã. Quando a Escola Sabatina acabou e estávamos saindo da sala, a professora disse a Rachele: “Volte sempre!” Ela ficou encantada e falou e repetiu: “Eles querem que eu volte novamente! Eles querem que eu volte novamente!” Ao longo dos anos, tenho visitado muitas Escolas Sabatinas e igrejas, algumas em prédios simples, outras em lindos edifícios, algumas em zonas rurais, outras em cidades. A importância não está no prédio, embora ele deva ser o melhor que a congregação possa construir. São as pessoas! São os homens e mulheres dedicados que doam seu tempo e talentos (não importa quão pequenos sejam!) como anciãos, diáconos, recepcionistas e professores que preparam quadros de feltro e gravuras e – talvez, mais importante que tudo – que dizem a todas as visitas: “Volte sempre!”
Mary Jane Graves