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Agora sou mãe

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Será que alguém pode tirar o despojo de um valente? Será que os presos podem fugir do tirano? Mas assim diz o Senhor: “Certamente os presos serão tirados do valente, e o despojo do tirano será resgatado, porque Eu lutarei contra os que lutam contra você e salvarei os seus filhos.” Isaías 49:24, 25

Sei que ter filhos não é trabalho para os fracos.

A maternidade requer um conjunto de habilidades equivalentes às de um soldado. Não existe um conjunto de regras ou um manual de instruções que irá preparar você para o que está por vir. Em um momento você está grávida; no outro, está presa num universo paralelo que é mais assustador que um filme de ficção científica! É preciso ter força para dizer não e um coração resistente para lidar com a vontade de chorar que sentimos ao ver nosso filho cair.

É preciso ser capaz de dar apoio para a criança quando ela estiver doente ou quando precisar tomar uma injeção ou vacina.

É preciso estar alerta para acordar às três da manhã para alimentar o bebê, para ver os sinais escondidos de algum trauma que foi gerado, ou para quando tiver que ficar acordada por causa de uma febre ou de uma temporada de estudos até mais tarde.

A maternidade exige um olhar perspicaz e sabedoria para perceber as tentativas de nos enganar ou de tirar vantagem de alguma situação que pode ser uma grande furada. Mesmo depois de todo o ensinamento, cuidado, oração, cantoria e os cultos familiares, o filho ou filha pode decidir se afastar do caminho e você pode ficar se perguntando onde foi que errou.

O que você poderia ter feito diferente? A verdade, por mais dolorosa que seja, é que Deus concedeu livre-arbítrio para essa criança assim como o deu a você, mãe.

Uma das lições mais difíceis que você vai aprender como mãe é o momento de deixar sua opinião de lado e depender somente da oração e das promessas bíblicas, para que seus filhos estejam seguros e voltem para Deus. Sou mãe e, ao escrever esta mensagem, estou relutando contra a sensação de que fiz algo de errado.

Tenho que ficar de fora e assistir à minha filha mais nova, que já não é tão pequena assim, fazer escolhas que eu sei que não serão boas para ela.

Tudo que posso fazer é conversar, argumentar e esperar que alguma coisa do que aconselho entre em seu coração confuso. Tenho que ficar de fora e orar para que o resultado não seja tão ruim a ponto de causar um trauma permanente. Tenho que me apegar a Deus, pedindo forças para lutar por ela. Preciso acreditar que, neste momento, minhas orações serão suficientes para pedir a vitória para ela, até que ela tenha o desejo de orar por si mesma. Ser mãe não é nada fácil quando você tem que fazer tudo sozinha. Mas Deus prometeu que não nos deixaria e que seria a nossa força. Por isso, apego-me à promessa de que Deus salvará minha filha.

Greta Michelle Joachim-Fox Dyett

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