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Paz na torre do terror

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Eu, o Senhor, seu Deus, o tomo pela mão direita e lhe digo: “Não tenha medo, pois Eu o ajudarei.” Isaías 41:13

Aproximei-me da Torre do Terror com aquilo que ela implicava: terror.

Eu estava no “lugar mais feliz do mundo”, um parque de diversões muito famoso, mas meu coração estava acelerado pelo medo quando entrei na torre seguindo meus primos. Ao entrarmos no brinquedo, que era um elevador gigantesco, meu primo mais corajoso, que até já tinha ido naquela atração, entrou em pânico e escapuliu pela saída mais próxima.

Entrei no elevador e descobri que meus outros primos haviam se sentado todos na mesma fileira, que já não tinha mais espaço.

Por isso, tive que me sentar sozinha na fila da frente.

Apavorada, clamei a Deus de modo bem específico: Senhor, por favor, me ajuda a ficar calma, como se eu estivesse segurando a mão do meu anjo da guarda! Depois da minha oração, o funcionário buscou mais duas pessoas na fila.

Então, um casal entrou e se sentou nos dois últimos assentos, que ficavam do meu lado. A mulher olhou para mim e perguntou com uma voz doce e calma: – Você está com medo? Não precisa ter medo. Vai acabar rapidinho. E se você quiser – acrescentou – pode segurar minha mão. – Achei essa última frase gentil, mas meio esquisita por se tratar de uma estranha. Quando chegamos no ponto alto do trajeto, as luzes se apagaram.

Senti como se meu coração estivesse prestes a sair pela boca.

Fomos lançados no ar, no meio do escuro, porém antes da primeira queda, senti alguém agarrar minha mão – era a mão da doce estranha ao meu lado.

Segurei firme, enquanto a ouvia rir o tempo todo, bloqueando o som dos gritos dos meus outros companheiros de elevador.

Naquele dia, Deus foi me encontrar onde eu estava, independentemente da bobagem que era aquele simples brinquedo.

Ele sabia quanto era grande o medo dentro de mim.

Por isso, Deus entrou na Torre do Terror junto comigo e fizemos todo o trajeto juntos. Jesus não acalmou a tempestade e depois entrou no barco com os discípulos.

Ele os viu de uma certa distância e foi até eles. Então, Ele entrou no barco com eles e só depois Ele acalmou a tempestade. Quando entregarmos a Deus nossas circunstâncias e nossa força insuficiente, Ele irá nos acompanhar em cada passeio que a vida nos trouxer, vai segurar nossa mão em cada queda e vai rir para espantar a dor, enquanto nos dá ânimo.

Lydia Svoboda

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