Inacreditável – 1

Dois dias antes da nossa instituição educacional fechar para o período de férias, foi-nos dado um memorando. Avisaram que todos os professores deviam buscar seu último cheque de pagamento diretamente na secretaria principal, exatamente uma semana antes das férias.

A administração havia decidido não depositar o valor nas nossas contas bancárias. Nós professores estávamos chateados, pois tínhamos planos de viagem.

Reclamamos um pouco entre nós e decidimos refazer os planos.

Em nosso último almoço juntos, nos despedimos, certos de que nos encontraríamos novamente no mês de setembro para o reinício das aulas com novos alunos sedentos de amor, cuidado e conhecimento. Três dias antes, recebi uma mensagem de um colega, dizendo que os professores deveriam ir ao escritório central uma hora antes do horário proposto anteriormente, a fim de retirar o cheque de pagamento e fazer um protesto contra a organização. O problema com a união já vinha se arrastando por mais de um ano.

Aqueles que tinham sido eleitos como líderes vinham tendo encontros com os funcionários regularmente. De vez em quando, era convocada uma reunião com todos os membros. Graças a Deus aquelas reuniões geralmente aconteciam no sábado, quando eu estava na igreja. Mas esse protesto em particular ia acontecer na sexta-feira e, portanto, qual seria a minha desculpa para não comparecer? Eu estava um pouco preocupada, mas já tinha tomado minha decisão. Eu não me juntaria a eles – como foi aconselhado em Romanos 13:1.

Eu preferia obedecer à autoridade para a qual eu vinha trabalhando havia sete anos a me juntar ao grupo. Além disso, o Salmo 133:1 nos incentiva a viver unidos: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” Um bom sindicato de trabalhadores deve dedicar tempo para planejar e negociar resoluções pacíficas com os empregadores, em vez de convocar greves e manifestações de protesto na primeira oportunidade.

Nosso Pai celestial é um Deus de paz e ordem, certo? Ah, com certeza, é! E é a Ele que devo imitar. Jamais me envolveria num protesto.

Preferiria conversar para chegar a uma solução.

O que você faria numa situação como esta?

Mabel Kwei