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Quando Jim, meu marido havia quarenta anos, morreu repentinamente de um ataque cardíaco no Memorial Day em 2013, Deus me instruiu especificamente a rotular algumas páginas no meu diário como páginas de “Pedras Ebenézer”.
Nelas, escrevi demonstrações de Seu amor, misericórdia, bondade, graça e apoio durante esse período difícil. Ainda tenho revelações da ajuda divina, para que meus diários continuem a ter páginas de “Pedras Ebenézer”.
Jim estava voltando para casa em Tallahassee depois de uma semana de férias com sua família, comemorando sua aposentadoria e seu aniversário de 64 anos.
Quando liguei para o celular dele no início da noite e outra pessoa atendeu, intuitivamente eu sabia que ele estava morto.
Fiquei atordoada, sem palavras, chocada, surpresa, abalada e estressada... O tempo de Deus permitiu que dois dos meus irmãos estivessem na cidade.
Minha irmã me acompanhou enquanto dirigia cerca de três horas para Macon, Geórgia, Estados Unidos, para identificar o corpo de Jim, enquanto meu irmão ficava com nosso pai inválido. Ao longo do caminho, todas as músicas que cantamos incluía o nome de Jesus. Por quê? Porque antes do amanhecer, eu havia reagido a um sonho com a morte chamando o nome de Jesus. Uma semente de conforto havia sido plantada – todas as pedras Ebenézer.
Por causa de uma nota fiscal de um kit de pressão arterial encontrado em seu carro, deduzi que Jim não estava se sentindo bem.
Talvez imaginando que estivesse apenas com fome, ele ligou para uma ex-aluna para que fosse encontrá-lo para um almoço tardio.
Ele a informou que estava no restaurante, mas não respondeu à mensagem dela quando ela chegou. Depois de alguns minutos, ela procurou no estacionamento e o encontrou morto no carro. Estremeço ao pensar em quantas vidas teriam sido devastadas, como estava a minha, se ele estivesse dirigindo na Interestadual 75, quando teve o ataque cardíaco. Além disso, Deus deu os detalhes que eu precisava para me ajudar a elaborar o momento, o local e as circunstâncias da morte de Jim – cada um deles é uma pedra Ebenézer.
Fazendo uma retrospectiva, a celebração da aposentadoria de Jim nove meses antes de sua morte tinha sido a sua unção. Ele havia sentido amor sincero, reconhecimento e apreciação – pedras Ebenézer. Quando me lembro das maneiras compassivas com que Deus revestiu essa pílula amarga, minhas lágrimas de tristeza se transformam em expressões de ação de graças e louvor. Lembrar-se de suas pedras Ebenézer fará o mesmo por você.
Judith Warren Hawkins