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Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de Ti, e nós apenas Te demos o que vem das Tuas mãos. 1 Crônicas 29:14

Faltavam poucos dias para a celebração do Dia dos Pais.

Na escola onde eu estudava, a professora havia planejado uma homenagem especial. Ela deu para os alunos uma folha de papel com um desenho incompleto.

Era a figura de um cachorro, mas sem as orelhas.

Nossa tarefa era colorir aquela imagem com giz de cera, e as orelhas seriam feitas com um par de meias. Esse seria o presente do Dia dos Pais.

Voltei para casa muito animado.

Como bom filho mais velho, queria completar logo a missão que havia recebido pela manhã. Mas, sem fazer os cálculos necessários para que o presente fosse uma surpresa, tive a ideia de falar com o meu pai: “Pai, o senhor poderia me dar um dinheiro?” Ele prontamente respondeu: “Claro! De quanto você precisa, filho?” Naquela hora, pensei que seria fácil.

“Talvez uns 20 reais seja suficiente”, respondi com um sorriso amarelo.

“Ok, mas para que você precisa desse dinheiro?” Um pouco desconcertado, respondi: “Ah, pai, é para uma coisa minha. Não queria falar.” Meu pai olhou dentro dos meus olhos e disse: “Mas eu sou o seu pai, e você ainda é pequeno. Preciso que você me diga com o que vai gastar esse dinheiro. Aliás, preciso saber disso, inclusive, porque eu sustento você e, se está faltando alguma coisa aqui em casa, eu preciso prover. Você é meu filho.” Naquela hora, sorri e disse: “É que eu gostaria de lhe dar um presente.” Naquele dia, meu pai me deu o dinheiro que eu iria usar para comprar um presente para ele mesmo.

Ele não precisava de um par de meias, mas sabia que eu gostaria de demonstrar o meu amor por ele. Foi por isso que me deu.

O mais legal de tudo é que, no dia da homenagem, ele recebeu o desenho de um cachorro com orelhas de meia e me abraçou emocionado.

Como entender isso? Por que ofertamos? Porque o Pai já nos deu primeiro. Ele pagou a conta do nosso pecado. Ele nos dá o suficiente para satisfazer nossas necessidades, mas é gracioso para nos oferecer mais. Sua graça é generosa e transbordante.

Quando entregamos algo a Deus, isso deve ser feito como uma declaração de amor. Na próxima vez que ofertar, lembre-se disso.

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