DIREÇÃO
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Gosto de observar as pessoas.
É possível ler muita coisa no jeito de andar de cada uma delas.
Às vezes passo tempo imaginando explicações para o andar tímido de alguns, os passos firmes de outros… Cada um em seu mundo, escrevendo sua história, sem muitas notas explicativas. O povo de Israel andando pelo deserto em busca da Terra Prometida é uma sombra da realidade que se materializa em nossa caminhada pela vida.
Moisés, um tipo de Cristo, era quem ia à frente.
O abrir do Mar Vermelho apontava para Aquele que viria como Mestre das circunstâncias, o Senhor dos mares – o Único que pode acalmar as tempestades da nossa vida.
Mas outro símbolo me chama a atenção nas páginas do Antigo Testamento.
Deus mandou que os melhores artistas da época fizessem uma arca.
Os ornamentos externos daquele móvel eram um símbolo pálido da beleza do seu conteúdo: uma carta escrita pelo próprio dedo de Deus.
Os Dez Mandamentos serviram como um guia para a caminhada daquela multidão de escravos libertos e também serviriam para todos aqueles que, no futuro, fossem libertos do pecado por meio do sangue de Cristo. A arca levada pelos sacerdotes simbolizava a presença de Deus. Ela ia à frente, indicando a direção em que Israel deveria andar.
O povo caminhava atrás, seguindo à distância, quase um quilômetro depois (Js 3:4). Isso tem algo a nos ensinar. Deus tem um lugar melhor para onde quer nos conduzir.
Embora nunca consigamos atingir ou mesmo nos aproximar da perfeição de Sua lei, ela continuará nos indicando o caminho por onde devemos seguir.
A quem você tem seguido ultimamente? Quem são suas referências? Quais são os modelos que você tem copiado? Alguém disse certa vez: “Diga-me com quem andas, e eu lhe direi qual será o seu destino.” Deus conhece o fim da estrada e quer nos dar a alegria do final feliz. Ele sabe o caminho mais seguro para chegarmos lá.
A lei que rege o Universo pode dirigir a sua vida também.
Siga a arca.
