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LEÃO

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Estejam alertas e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. 1 Pedro 5:8

Você já deve ter assistido a algum programa de televisão sobre animais.

Não sou o maior fã desse tipo de conteúdo, porém, há algum tempo, assisti a um documentário sobre a vida dos leões.

O que mais me chamou a atenção foi a maneira como eles caçam.

Como não são muito velozes, eles seguem suas presas de maneira silenciosa. Quando estão a uma distância adequada, saltam sobre o alvo.

Em questão de segundos, seus dentes e garras afiados desfazem completamente a vítima. Na hora, lembrei-me do verso de hoje, e algo me intrigou.

Quando Pedro descreve o diabo como quem busca devorar os crentes, a imagem utilizada é a de um leão rugindo. Mas isso nada tem a ver com a cena silenciosa apresentada no documentário. Será que o apóstolo desconhecia as técnicas utilizadas pelo “rei da selva” para abater suas presas? A verdade é que o texto não está descrevendo o momento do abate, mas a procura por um animal indefeso que possa servir de alimento.

O leão não está rugindo ao redor de um animal, mas de um rebanho.

Aliás, desde o início do capítulo 5, Pedro dá orientações aos líderes sobre como pastorear a igreja, que é como um rebanho.

Além disso, adverte os crentes a respeito dos desafios da vida em comunidade e avisa que o diabo está ao redor do aprisco procurando suas vítimas.

Aprendi que leões fazem assim mesmo.

Eles não conseguem atacar um rebanho inteiro, mas podem rugir.

Ao ouvirem aquele som terrível, as ovelhas ficam inquietas e começam a bater umas nas outras. O aprisco, antes em paz, vira um caos.

A tensão do rebanho faz com que as ovelhas busquem uma brecha para sair do aprisco. Quando uma delas escapa, vai andando pelo deserto.

Sente-se livre, finalmente. O que ela não sabe é que o leão continua seguindo à distância, esperando a hora do ataque mortal.

A estratégia do diabo continua a mesma: perturbar o rebanho com o rugido das teorias da moda, dos conflitos entre as gerações e das divergências de gosto. Sua intenção é tornar o aprisco insuportável e separar as ovelhas.

Então, amado, permaneça no aprisco. Viver em comunidade também significa proteger uns aos outros dos ataques do mal.

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