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Aqui está a história do dia em que Jesus cuspiu no chão, misturou saliva com terra e aplicou o barro nos olhos de um cego de nascença.
Esse é um dos sete milagres narrados no evangelho de João.
Há alguns detalhes na cena que você talvez não tenha percebido.
Primeiro, era sábado. E os judeus eram proibidos de cuspir no chão durante esse dia sagrado. A “lógica” da regra era a seguinte: se a saliva caísse sobre uma semente plantada, a pessoa que cuspiu estaria regando o solo, e regar é um tipo de trabalho.
Isso não podia acontecer no dia de repouso.
Para você ter uma noção, no sábado, os judeus não podiam andar mais do que 1 quilômetro, carregar algo mais pesado que um lenço, acender uma lamparina, olhar-se no espelho, e assim por diante. Alguns dizem que Jesus não guardou o sábado.
Na verdade, Ele não se submeteu às várias convenções religiosas de Sua época em relação ao sábado. Jesus veio ensinar a maneira certa de guardar esse importante mandamento. Segundo, Jesus revelou Sua identidade divina.
Quando fez barro e o colocou nos olhos do cego, Jesus declarou silenciosamente que Ele é o Criador. Você deve lembrar que, no Gênesis, Deus não disse “haja homem”.
Ele fez um boneco de barro e soprou nas narinas o fôlego de vida.
Através desse gesto, Cristo estava dizendo: “Fui Eu quem criei o homem com barro. O mal entrou na história e tentou destruir Minha obra, mas Eu voltei para restaurar o que o pecado quebrou.” Muita gente diz que os milagres de Jesus eram uma quebra da ordem natural das coisas. Na verdade, por meio dos milagres que realizou, Jesus estava devolvendo as coisas à sua ordem natural. Terceiro, o milagre aconteceu no tanque.
Quando Jesus toca os olhos do homem com barro, o cego continua cego. Nessa hora, Jesus diz as palavras do texto de hoje. Ele dá uma ordem.
O cego ouve a palavra de Jesus, crê na autoridade dessa palavra e decide obedecer-Lhe. Ele vai até o tanque, e lá o milagre acontece.
Há algo em sua vida que precisa de restauração? A Palavra de Jesus pode fazer isso. Então creia e obedeça a essa Palavra de todo o coração.