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Rumo ao lar

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Se tomo as asas da alvorada […], ainda ali a Tua mão me guiará, e a Tua mão direita me susterá. Salmo 139:9, 10

Nosso neto, Doug, voltou recentemente para os Estados Unidos, depois de passar uma temporada ensinando inglês no sudeste asiático. Toda a família estava ansiosa por seu retorno, principalmente seu pai, Terry, que nos dava notícias sobre o voo de volta periodicamente. Aquelas notícias eram bastante significativas e detalhadas, pois nosso filho tem um bom conhecimento sobre aviação. Ele falava mais ou menos assim: – O Doug saiu de Bangkok num Boing 787 Dreamliner e fará uma viagem de seis horas; este é um dos aviões mais modernos dos nossos dias… O voo acabou de passar pelo Pacífico, ao sul da China, e depois subiu pelo Japão… Saiu de Tóquio e seguiu na direção nordeste, em uma altitude de 35.000 pés e a uma velocidade de aproximadamente 965 quilômetros por hora, voando ao leste da ponta norte do Japão... A aeronave passou a cerca de 885 quilômetros ao sul das Ilhas Curilas, na Rússia, indo em direção ao Mar de Bering. Cruzando o Mar de Bering, passou a 560 quilômetros ao sul da Ilha Aleutas… Fez uma curva lenta sentido sudeste para o aeroporto de Dallas… A aeronave permanece acima dos 24.000 pés… Agora está na descida final para a pista 18… O voo chegou ao portão de desembarque! Fiquei emocionada ao observar o anseio que Terry sentia para ver seu filho que estava vindo para o lar. Há um outro Pai rastreando a volta dos Seus filhos que estão indo rumo ao lar. Nosso Pai celeste está acompanhando ansiosamente cada detalhe da nossa vida. O Salmo 139 nos lembra que Ele sabe tudo o que fazemos.

Que amor maravilhoso! Minha autora favorita, Ellen G. White, escreveu sobre esse amor: “Todo o amor paternal que veio de geração em geração por meio do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 628). Se eu tivesse asas e pudesse voar até os confins da Terra, o amor do Pai me seguiria. Quando o voo dos santos chegar ao portão de desembarque do Céu, Ele nos ajuntará debaixo de Suas asas, transbordando em amor por toda a eternidade. Seus filhos terão voltado para casa.

Dottie Barnett

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