|
Você já sucumbiu à ansiedade e não enfrentou um problema? Sabia que isso pode ser sinal de uma limitação psicológica que impede Deus de agir plenamente em sua vida? Há pessoas que confundem o fato de que somos pó (Sl 103:14) com uma restrição doentia que nos impede de crescer na vida. Além da natureza pecaminosa, contra a qual lutamos, existem crenças limitantes que levam à inatividade e apatia, inclusive espiritual.
Essas crenças se formam na infância e se desenvolvem ao longo da vida, impedindo-nos de crescer em algum aspecto de nossa relação pessoal, social, profissional ou até mesmo em nossa comunhão com Deus. São pensamentos impositivos que o inconsciente armazenou como verdades absolutas formadoras de nossa personalidade.
Eles podem ir desde a criança rejeitada que busca no sofrimento compensar a falta de amor materno até aos que estimulam a dor alheia para saciar questões malresolvidas. Em ambos os casos, a crença limitante leva o sujeito a inibir realizações próprias ou de pessoas com quem convive. O medo da perda faz um pai restringir o crescimento do filho, e a crença do “não mereço” sabota a felicidade de uma mãe.
Os exemplos beiram as bordas do infinito, e ocorrem de forma prolongada e inconsciente. Mas eu tenho uma boa notícia. João 16:13 diz que o Espírito Santo nos conduz a toda verdade, inclusive àquela que diz respeito a nós mesmos.
Isso significa que, além de salvar, Deus pode despertar a consciência sobre o que nos aprisiona em um mundo de neuroses. Basta aceitar a cura.
O problema é que crescer dói, e nem todos querem a dor de serem curados. Ao dizer que o filho não levará a culpa de seus pais (Ez 18:20), Deus declara que você não precisa ser refém do enredo que outros escreveram. O diabo usa traumas para aprisionar a alma, mas Cristo é especialista em exorcizar demônios do passado. Deus quer salvar integralmente nosso corpo, alma e espírito (1Ts 5:23), o que implica dizer que salvação também é terapia.
Assim como Ele transforma o espírito no batismo e transformará o corpo por ocasião da volta de Cristo, também cura traumas no processo de santificação.
Portanto, entregue-se à terapia de Deus; Ele quer vê-lo feliz.