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Atração Fatal

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Por isso, o seu povo se volta para eles e os tem por fonte da qual bebe com avidez. Salmo 73:10

Quem é o povo que se volta para os ímpios e bebe de suas fontes? Muitos entendem que é o próprio povo de Deus. Seu movimento lembra os hebreus desejando regressar ao Egito porque lá pareciam mais prósperos do que no deserto.

As águas do Nilo eram mais agradáveis que a poeira do Sinai.

Ainda hoje, a vida de influenciadores que zombam dos valores cristãos parece tão mais divertida que muitos jovens preferem tê-los como modelos.

Rute e Noemi não são descoladas; Lady Gagae Madonna, sim.

Deus quer salvar a todos, mas o mundo que a fama constrói é perigoso.

A vida ilusória dos perversos é como um caminho escorregadio rumo à destruição (v. 18). É comparável a um restaurante de luxo com uma cozinha suja.

Se os clientes vissem como a comida é feita, jamais comeriam ali, não importa quão requintado seja o salão e o cardápio. Veja os bastidores do showbiz, quantos casos de abuso sexual e psicológico. Quantas mulheres testemunham o horror a que se submeteram para ganhar a fama. Nem mesmo crianças e adolescentes escapam; basta olhar as denúncias dos famosos mirins depois que se tornam adultos. Até mesmo cineastas admitem a perversão. Em 2007, o seriado Californication, cujo nome já diz tudo, fez uma crítica ácida de como Hollywood é podre por dentro. Nas palavras de um diretor de cinema: “O showbiz é podre, pedófilo e sem critérios morais.” É dessa cozinha imunda que saem os sofisticados pratos que divertem os fregueses e, ao mesmo tempo, tornam sem gosto a culinária divina.

É preciso que cada um se autoavalie sobre os efeitos que essas influências estão tendo em sua própria vida espiritual, sem fanatismos ou julgamentos alheios.

Assim como o vício em açúcar deturpa o paladar, tornando o refrigerante “gostoso” e a água “sem graça”, a ânsia por adrenalina e dopamina pode transformar qualquer culto em monotonia. É claro que precisamos revitalizar nossa liturgia, porém jamais em detrimento ao sentido bíblico de adoração. Para aqueles que se voltam às fontes pervertidas, a água da vida pode se tornar bem desinteressante. Precisamos decidir: De onde saciaremos nossa sede? Trocaremos o Jordão e Canaã para regressar à escravidão junto ao rio Nilo?

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