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Milagre médico

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Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:16

Quando meu esposo e eu saímos da maternidade depois que nosso segundo filho nasceu, não parecíamos mais pais de primeira viagem.

Não fomos para o carro segurando nosso bebê cuidadosamente a fim de colocá-lo em sua cadeira de segurança para sua primeira viagem de carro.

Não. Na verdade, saímos da maternidade com nossas bolsas e muitas mamadeiras para retirar leite materno. Minha gravidez perfeita terminou um pouco depois de 39 semanas – e 45 minutos intensos de trabalho de parto. Devido à sua rápida chegada, o bebê Lucas ainda apresentava líquido em seus pulmões. Segundos depois de nascer, ele foi levado para uma unidade de cuidados intensivos neonatais (UTI Neonatal).

Eu tive apenas alguns segundos para segurá-lo e depois precisei deixá-lo ir. Estávamos completamente despreparados para os próximos oito dias: higienizar as mãos antes de pegar Lucas no colo, testemunhar seu pequeno calcanhar sendo perfurado, ver as enfermeiras pesarem cada fralda suja e nos deparar com termos, como taxas de oxigênio e síndrome do desconforto respiratório (SDR), em nossas conversas.

Embora alguns pais sejam alertados sobre nascimento prematuro e uma possível estadia na UTI Neonatal, muitos não sabem o que está envolvido até se verem nessa situação. Contudo, você logo percebe que seu bebê continua precisando de seu amor e cuidado, os quais tecnologias e funcionários hospitalares não podem fornecer.

Toda vez que entrávamos na UTI Neonatal podíamos observar dor, estresse, lágrimas, medos, dúvidas e tristeza nos pais. Essa unidade médica envolve muita tristeza e pressão. Não podíamos deixar de orar por aqueles bebês.

Um por um, eles iam sendo declarados fortes o suficiente para irem para casa. Se nosso pequeno guerreiro não tivesse ficado lá, jamais teríamos tido a ideia de orar por bebês em UTI Neonatal, especialmente do modo que o fizemos.

Aprendemos a orar e motivar outras pessoas que também estavam no mesmo barco, sendo jogadas de um lado para o outro pelas ondas de dores e lágrimas.

Diferente de alguns outros bebês, Lucas não precisou usar máscara de oxigênio nem foi colocado na incubadora. Ele estava lutando e aprendendo a respirar sozinho.

Hoje ele é um bebê feliz, perfeito e com ótima saúde, além de ser uma alegria imensa para nós e sua irmã mais velha. De modo direto, testemunhamos a conexão espiritual entre oração e cura. Verdadeiramente, “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5:16).

Sylvana Ramhit-Randriamialison

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