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Meu coração se quebrou em fragmentos quando minha filha ligou e disse: – Mãe, Quana não está nada bem. – Ela precisa ir ao pronto-socorro agora mesmo! – foi minha sugestão imediata. Ainda me lembro de como nossa família ficou com o coração em pedaços quando testes revelaram que nossa pequena de 5 anos de idade quase havia entrado em coma.
Seu nível de açúcar no sangue estava acima de 500, o que levou à internação e a tratamento imediatos. Mais tarde, ela foi diagnosticada com diabetes.
A pequena Quana, de 5 anos de idade, era diabética! Diabetes tipo 1, eles dizem. Sim, foi difícil processar a informação de que uma criança tão nova tivesse que carregar o fardo da diabetes juvenil. Por quanto tempo?,eu me perguntei.
Só Deus sabe! Quana aprendeu a fazer o teste de açúcar no sangue e a administrar doses de insulina em si mesma. Enquanto outras crianças podem ir ao mercado, escola, parquinho, igreja, festa ou qualquer outro lugar balançando as mãos vazias (se elas assim preferirem), minha neta sempre deve carregar consigo seu kit de diabetes.
Mas sabe de uma coisa? Deus compensa. Quana tem sido sempre a primeira da classe enquanto cursa o ensino fundamental.
Ela tem memória retentiva e um espírito alegre e cooperativo.
Essa menina, agora com dez anos de idade, já memorizou muitos versos da Bíblia, inclusive todo o capítulo 22 de Apocalipse! Ela me disse: – Vovó, as crianças da minha sala dizem que estou sempre sorrindo. E isso não foi a única coisa que ela compartilhou comigo. – Quando eu chegar ao Céu, não terei mais diabetes. Poderei comer tudo o que eu quiser.
O fato de que até uma criança pode ter a bendita esperança em seu estado diabético me deixa emocionada. Ela e eu aguardamos o dia em que comeremos juntas da árvore da vida, cujas folhas serão “para a cura dos povos” (Ap 22:2).
Hyacinth V. Caleb