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Ser líder de uma organização faz valer a pena todas as dificuldades e alegrias envolvidas em alcançar e manter a “excelência” de forma colaborativa.
Como diretora, também descobri dolorosamente que, às vezes, a posição de líder é um lugar bastante solitário, principalmente durante aqueles dias complexos e desafiadores. Era exatamente essa a minha experiência na “sala de reuniões” num certo dia longo e emocionalmente extenuante. O barulho do vai e vem dos alunos, professores, funcionários e pais havia diminuído. A atmosfera no prédio havia sucumbido a um ritmo de paz e sossego.
Mas eu não sentia conforto algum.
De volta à minha sala, eu me sentia sozinha, com uma sensação de derrota e missão não cumprida. Era tarde, 21h. A produtividade era zero.
Quase em prantos, peguei o telefone e liguei para minha mãe.
Quando ela atendeu ao telefone, lágrimas silenciosas começaram a escorrer pelo meu rosto, e eu, com tristeza, contei que meu dia havia sido simplesmente horrível.
Minha mãe, sendo a pessoa amável, mas também sábia que é, não permitiu que eu permanecesse em meu desânimo e fraqueza debilitante, os quais me mantinham cativa. Pelo contrário, ela me fez uma pergunta simples: – Cynthia, onde você está? Eu a informei de que estava em minha sala, e ela continuou: – Você está pronta para ir para casa? Quando eu disse para ela que sim, a resposta rápida da minha mãe foi: – Ótimo, porque depois que eu lhe disser o que fazer, vou desligar o telefone. Prosseguindo sem me dar a chance de perguntar o porquê, ela ordenou: – Cynthia, quero que você revise seu dia detalhadamente.
Quando você encontrar um único momento positivo, não importa quão grande ou minúsculo ele seja, vá para casa. Pense nele até chegar em casa.
E minha mãe desligou o telefone! Assim, fiz como fui ordenada.
Para minha decepção, minhas tentativas foram em vão.
Então bradei: – Nada, absolutamente nada deu certo hoje! Ninguém me ajudou. Logo após minha explosão verbal de indignação, fiquei em silêncio.
Tranquilidade e paz inquestionáveis me envolveram, e ouvi Deus dizendo: “Mas, Cynthia, Eu a ajudei a sobreviver aos desafios do dia!” Instantaneamente, levantei-me, saí da escola, entrei no carro e fui para casa regozijando.
Obrigada, Jesus, por me ajudar a sobreviver aos desafios do dia e por jamais me abandonar.