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Em minha infância, meus amados avós eram meus cuidadores durante o dia enquanto meus pais trabalhavam. Certo ano, quando minha avó fez sua mala e foi participar de um congresso anual da igreja, ela não me levou junto! Fiquei muito triste por ela ter me “deixado para trás”. Mais tarde na vida, eu saía para trabalhar mais cedo que o necessário para que pudesse ter alguns minutos de lazer antes de exercer minhas funções profissionais.
Eu precisava passar por um cruzamento bastante movimentado em Nova York para pegar o ônibus. Às vezes, parecia que a cor do semáforo jamais mudaria.
Quando isso acontecia, dois ou três outros se uniam a mim, aguardando. Corríamos para o outro lado da rua na expectativa de pegar o ônibus, mas, na maioria das vezes, nosso esforço era em vão. Havia apenas alguns segundos entre nós e o veículo que se afastava.
Muitas vezes, conseguíamos chegar até o ônibus e batíamos na porta na esperança de que o motorista tivesse misericórdia de nós e abrisse a porta.
Alguns abriam, mas outros simplesmente nos olhavam enquanto se afastavam da calçada. Isso fazia com que ficássemos esperando mais 15 minutos até a chegada do próximo ônibus. Já tive muitas experiências semelhantes usando o metrô.
Depois de perder o ônibus e esperar mais 15 minutos pela chegada do próximo, eu entrava no metrô na Avenida Hillside, onde era improvável que eu conseguisse um assento durante o horário de pico. A viagem entre Sutphin Boulevard e a Avenida Hillside durava de 20 a 40 minutos em dias normais. O trem D geralmente estava esperando na estação com suas portas abertas. A distância entre o trem E, do outro lado da plataforma, e o trem D na Sétima Avenida não passava de 6 metros. Contudo, à medida que as portas do trem E se abriam, as portas do trem D começavam a se fechar. Que sensação horrível! Eu era deixada para trás novamente! Jesus está voltando. Meu modo de transporte não é ônibus nem trem, e sim Sua divina intervenção. Se eu estiver acordada, espero ser transformada. Se eu estiver dormindo, oro para que, quando eu acordar, olhe para cima e suba para me encontrar com o Senhor nos ares (1Ts 4:16, 17).
O Céu é meu destino. Você e eu já fomos redimidas pelo sangue de Jesus. Oro para que, pela graça de Deus, não sejamos deixadas para trás.
Aleluia!
Cora A. Walker