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Como professora de línguas modernas, já apresentei muitas palestras e explicações gramaticais ao longo dos anos. Certa vez, um especialista e palestrante de línguas escandinavas declarou que a gramática é o centro da linguagem.
Com o passar do tempo, passei a entender que também existe a gramática do amor de Deus. Gramática é o estudo da estrutura de uma linguagem; ela estuda as partes da sentença. A primeira parte estudada é o substantivo, depois o verbo.
O substantivo declara o nome de objetos ou pessoas, enquanto o verbo indica a ação ou estado físico ou mental do substantivo. O amor de Deus foi expresso na Criação na linguagem de substantivos e verbos: “E disse Deus: Haja luz e houve luz”.
Deus, o Sujeito eterno, “disse” com seu Verbo eterno – e houve vida: luz, firmamento, terra, mar, grama, frutos, sol, lua, estrelas... O apóstolo João captou essa gramática antiga e chamou Jesus de Palavra, que no grego é Logos. Em outras traduções, a “Palavra” é traduzida como “o Verbo”. Em João 1:1, esse Verbo é Jesus, por intermédio de quem Deus criou todas as coisas, e por meio de quem você e eu podemos ser recriados à imagem de Deus.
Essa gramática santa do Substantivo acima de todos os substantivos, do Verbo acima de todos os verbos, é o tema de estudo na escola da vida.
Quando estivermos na Nova Terra e pudermos aplicar nossas novas capacidades energizadas a este estudo, cresceremos em entendimento espiritual.
Não importa quão profundamente nos aplicarmos aos tesouros infinitos deste estudo, sempre haverá muito mais para descobrir e aprender! Então, como nos preparamos para esta escola de estudo infinito? Na linguagem e sua gramática, precisamos entender três elementos: (1) ênfase e ritmo, (2) uso correto na fala e na escrita, e (3) compreensão correta da ordem e funcionamento dessas partes à medida que ocorrem em uma sentença.
Cada um desses elementos também pode ser aplicado à nossa preparação espiritual para uma eternidade de estudos. Vamos continuar falando disso amanhã.
Lourdes E. Morales-Gudmundsson