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Visão de mãe

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Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Apocalipse 3:20

Enquanto oro, o Senhor gentilmente abre as cortinas da janela da vida, e eu O vejo em pé à porta do coração da minha filha. Ele bate pacientemente, gentilmente chamando o nome dela. Sua voz é amor. Ele coloca Seu ouvido na porta do coração dela, tentando escutar alguma resposta suave do outro lado. A mão da minha filha lentamente se estica para abrir a porta e, então, hesita. Novamente, Jesus bate e a chama gentilmente.

Será que minha filha ouvirá Sua voz? Por que Jesus não bate mais fortemente nem fala mais alto? A mão dela se move novamente.

Em minha imaginação, fico na ponta dos pés, atrás dos ombros largos de Jesus para ver se a porta se abrirá. Certamente, Jesus não Se importa que eu faça parte desse momento pelo qual orei por tanto tempo. Jesus começa a baixar Sua mão, mas então a porta começa a se abrir bem devagarinho. “Obrigada, Jesus!” Em minha empolgação, eu rapidamente me reposiciono, dessa vez ao lado de Jesus. Eu já preguei, supliquei, implorei por esse momento por tanto tempo! Antes que minha filha veja o rosto amável de Jesus, ela vê o meu rosto.

Antes que Jesus possa dizer qualquer coisa, a porta do coração dela se fecha bruscamente, e mais uma oportunidade se passa. Com lágrimas nos olhos, eu olho para Jesus.

Ele gentilmente coloca Seu braço em meus ombros e olha para mim bondosamente, em vez de me repreender e censurar. Sim, como não vi isso antes? É doloroso, mas importante que eu entenda, pois, obviamente, eu tenho me intrometido onde eu não deveria.

A salvação da minha filha adulta – dos meus filhos adultos – não é meu fardo. Não posso salvá-los. Eu nunca pude. Vejo meus filhos precisando de um Salvador, mas não serei eu. Minha filha já ouviu tudo o que eu tinha que dizer sobre Jesus, muitas vezes.

Eles não precisam de mais informações, e sim de mais entendimento de Deus por intermédio de Deus, não por meio de sua mãe.

Não é fácil sair do caminho para que Deus possa fazer Seu trabalho. Ele já precisou me fazer lembrar disso muitas vezes, mas esses lembretes me libertaram de um fardo que eu não precisava carregar. Sou livre para usar meu testemunho “silencioso” o qual, eu espero, possa apontar ao Jesus que eu amo e que sou abençoada por conhecer.

Sou livre para orar, orar, orar e amar meus filhos pelo que eles são – e como eles são – o que é maravilhoso. Eles são divertidos, interessantes e incrivelmente talentosos! Agora, quando meus filhos abrirem a porta do coração, que eles vejam o rosto de Jesus, e não o meu.

Becky Joyner

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