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Agora ou nunca

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Elias [...] disse: “Até quando vocês ficarão pulando de um lado para outro? Se o Senhor é Deus, sigam-No.” 1 Reis 18:21

Desde minha infância, eu queria ser missionária.

Contudo, devido a uma variedade de razões, passei meus anos da adolescência com um senso extremamente baixo de amor-próprio.

Desesperadamente eu tentava “encontrar” autoestima em todos os lugares e grupos errados. Aos 17 anos, eu já tinha usado várias drogas e dado à luz um menino.

Por fim, casei-me e vivi como hippie nas montanhas do estado de Oregon, nos EUA.

Depois de alguns meses, consegui me candidatar para uma vaga de emprego e fui contratada. Eu mal conseguia acreditar! Estava eufórica – e também constantemente sob o efeito de drogas, dia após dia. Foi um milagre eu ter conseguido manter aquele emprego.

Como é comum acontecer, uso de drogas e harmonia conjugal não podem coexistir. Acabei me divorciando e, mais tarde, casei-me novamente.

Suplantada de horror, logo percebi que eu havia me casado com um abusador violento. Quando finalmente consegui escapar daquela situação, eu tinha dado à luz um segundo menino e também já tinha uma filhinha. Como eu queria me livrar da dependência química! Eu sabia que, toda vez que eu cheirava aquele pó branco, mais cedo ou mais tarde, ele me mataria.

Mesmo que meu próximo casamento fosse com um usuário de personalidade calma, eu estava confiante de que eu conseguiria parar de usar drogas sozinha.

Contudo, toda semana eu acabava indo até o vendedor de drogas, reabastecia meu estoque de drogas, e depois chorava todo o caminho de volta para casa.

A essa altura, meus filhos haviam crescido e ido embora.

Eu frequentemente me perguntava: “Será que a morte precoce devido ao uso de drogas será meu ponto final?” Certo dia, senti uma impressão forte: “Você não conseguirá se livrar disso sozinha; talvez tenha chegado a hora de tentar Deus.” Eu não entrava em uma igreja havia muito, muito tempo. Então visitei uma. Tudo sobre mim, inclusive minha aparência, silenciosamente gritava que eu não pertencia àquele lugar. Contudo, duas coisas sobre aquela pequena congregação me impressionaram profundamente: a aceitação calorosa de mim e a paz que obviamente eles tinham. Como eu queria sentir aquela paz também! Certa noite, ao ligar a televisão, um evangelista na TV “olhou” para mim e disse: “Os pecados que cultivamos em nossa vida nos atrapalham de ter um relacionamento com Jesus.” Aterrorizada, senti meu coração clamando: “Jesus! É agora ou nunca. Por favor, ajuda-me!” E no meu 36º ano de dependência química, Ele me libertou! Pare de hesitar entre o certo e o errado. É agora ou nunca! E Jesus tem o poder de salvar!

Vickie Chabot-Snell

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