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A quem estamos refletindo?

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Quem diz que permanece Nele, esse deve também andar assim como Ele andou. 1 João 2:6

Quando eu era pequena, ficava fascinada quando as pessoas telefonavam para nossa casa e confundiam minha voz com a voz da minha mãe.

Nas primeiras vezes que isso aconteceu, achei que fosse brincadeira, mas logo percebi que elas realmente pensavam que estivessem falando com minha mãe.

Eu achava engraçado tudo aquilo e fingia ser minha mãe, até eu dar risada e a pessoa do outro lado da linha exclamar: “Sua voz é igualzinha à da sua mãe!” No entanto, minha voz não era a única das características que eu compartilhava com minha mãe.

Quanto mais idosa eu ficava, mais eu ficava parecida com ela.

Minha mãe era a minha melhor amiga e eu descobri que ela não ficava surpresa com minhas palavras ou ações. Ela me conhecia tão bem que sabia como eu agiria ou reagiria em quase qualquer situação. Além disso, as pessoas diziam que eu lembrava a minha mãe.

Saber disso fazia com que eu me sentisse humilde, e eu começava a pensar se talvez aquelas pessoas também achavam que eu lembrava meu Pai celestial.

Afinal, sou filha Dele. Mas quão forte é o meu relacionamento com Ele? Será que eu ajo de maneira diferente quando estou perto dos irmãos da igreja? Ou será que sou a mesma pessoa tanto na interação com os cristãos quanto com os não cristãos? Pedro aconselhou seus leitores a ser semelhantes a Jesus em todas as áreas da vida.

“Você tem o dom de falar? Então faça-o de acordo com as palavras de Deus. Tem o dom de ajudar? Faça-o com a força que Deus lhe dá.

Assim, tudo que você realizar trará glória a Deus por meio de Jesus Cristo. A Ele sejam a glória e o poder para todo o sempre!” (1Pe 4:11).

Nossa conduta deve refletir nossa condição de filhas de Deus.

Que possamos orar todos os dias para sermos um verdadeiro reflexo do amor e do caráter do nosso Pai.

Naudina C. Punch

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