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Vinte anos atrás, Jesus me livrou das drogas, depois de eu ter passado 36 anos no vício. Pedi que Ele me desse forças para fazer a minha parte durante o processo de recuperação. Primeiro me livrei de todas as drogas e afins que havia na minha casa.
À noite, quando vinha a vontade de fumar maconha (que era o meu hábito havia muito tempo), eu pegava a Bíblia e começava a ler.
Mas o inimigo não me deixava em paz, manifestando sua presença por meio de pesadelos, de lembranças terríveis e da tentação de usar drogas de novo.
Eu lutava através da oração, exercendo minha fé recém-encontrada no poder de Deus, clamando as promessas bíblicas, que eu lia à noite e de manhã.
Durante aqueles meses tão desafiadores e críticos, eu encontrava conforto e ânimo na história de Maria Madalena. Sempre que se sentia fraca, ela simplesmente se colocava sob o poder e a graça de Jesus. Ele expulsava os demônios que destruíam a vida dela.
Ele a purificava sempre que era necessário (Lc 8:2).
Ela O amava pelo que Ele havia feito por ela! Por isso, Maria estava sempre perto de Jesus. E eu também faço assim. Mas eu me apaixonava ainda mais por Cristo quando meditava em algo que Ele havia feito por Maria Madalena. De todos os Seus seguidores, a primeira pessoa para quem Ele apareceu quando ressuscitou foi Maria (Jo 20:11-18).
Consegue imaginar isso? Depois, Ele deu a ela uma missão: dizer aos outros que Ele estava vivo. Eu cresci sonhando em ser missionária. Contudo, minhas escolhas de vida me levaram para outra direção. Porém, hoje eu tenho uma missão, assim como Maria Madalena: compartilhar o que Jesus fez por mim e garantir que Ele está “vivo” para fazer muitas coisas por todos. Meu “trabalho missionário” tem por fundamento o exemplo que Jesus deixou ao lidar com Maria – e comigo também. Primeiramente, Jesus não criticou Maria.
Assim também nós não devemos criticar uma pessoa que está com o coração ferido. Jesus compreende a história de vida de todas as pessoas.
“Também Eu não a condeno; vá e não peque mais” (Jo 8:11).
Quando estamos dando apoio para pessoas em recuperação, temos que conceder tempo e espaço para que elas cresçam. Em segundo lugar, Jesus defendeu Maria quando ela foi censurada publicamente (Mc 14:6-9). Além disso, Ele disse que a história do amor que ela sentia por Ele seria perpetuada por toda a eternidade.
Minha amiga, se você está enfrentando lutas, esta mensagem é para você também.
Vickie Chabot-Snell