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“Assim que eu viro as costas…” É uma frase muito comum nas ilhas gêmeas de Trinidad e Tobago. Ela se refere a algo que acontece assim que uma pessoa – que tem que estar envolvida numa situação específica – vai embora. Essas foram as minhas palavras quando meu filho me telefonou no dia 20 de dezembro de 2017, dizendo: – Mãe, estou com uma dor terrível. Veja bem: minha cunhada havia falecido nos Estados Unidos, e meu marido e eu tínhamos deixado nossos dois filhos de 18 e 16 anos sozinhos por uma semana, a fim de irmos ao funeral. Então, dois dias antes da nossa viagem de volta, nosso filho mais velho nos telefonou, chorando de dor.
Contou-me que estava com uma dor excruciante desde a noite anterior e só estava piorando. Eu mal podia acreditar! Até onde eu sabia, ele estava em perfeita saúde quando saí de casa, e agora não estava mais? Além disso, eu estava a milhares de quilômetros de distância! Por que isso tinha que acontecer justo agora?, eu repetia, sentindo-me impotente.
Minhas irmãs me consolavam, afirmando que ficaria tudo bem e que elas iriam cuidar do sobrinho. Quando meu marido e eu chegamos em casa e lemos o prognóstico endereçado ao oficial de admissão de um instituto médico, corremos com meu filho para o hospital e ele foi submetido a uma cirurgia de emergência.
Durante a cirurgia, o médico nos informou que a situação, um rompimento do apêndice, era mais grave do que eles haviam previsto e que a cirurgia levaria mais tempo que o esperado. Aquela situação me lembrou da parábola das dez virgens.
Todas elas acreditavam que tinham tudo de que precisavam para participar da festa de casamento. Mas quando o noivo se atrasou, cinco virgens não tinham levado óleo extra para suas lâmpadas e tiveram que sair para comprar óleo.
Assim que elas saíram, o noivo chegou, e elas perderam o casamento.
Muitas vezes dizemos a nós mesmas que estamos prontas para a volta de Jesus.
Acreditamos que estamos em perfeita saúde espiritual e que o óleo da nossa lâmpada é suficiente, mas acabamos ficando aquém.
Amiga, que possamos nos propor a ser boas desbravadoras e a estarmos sempre preparadas. Podemos achar que a volta de Jesus está demorando, mas “dentro de pouco tempo, Aquele que vem virá e não irá demorar” (Hb 10:37).
Nós não queremos ser deixadas de fora do Céu.
Jill Springer-Cato