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Certa manhã, eu estava no meu momento devocional quando o verso de Gênesis 19:20 chamou minha atenção. Comecei a pensar no sentido das palavras: “ela é bem pequena, não é verdade?” O que pode parecer pequeno aos nossos olhos, talvez cause um grande impacto. O resultado pode ser tanto para um lado quanto para o outro.
Do ponto de vista negativo, as pequenas negligências – seja em relação ao tempo que passamos com Deus, seja no serviço ao próximo, seja no palavreado rude, seja não devolver o dízimo (“É só para essa emergência, Senhor, prometo!”), e a lista pode continuar infinitamente – sim, essas pequenas negligências podem ser o início da nossa queda.
Primeiramente, não conhecemos nosso próprio coração e não sabemos como as pequenas escolhas podem causar mais dor do que pensamos.
As mudanças acontecem aos poucos e são quase imperceptíveis, a ponto de chegarmos num momento em que dizemos: “Como foi que isso aconteceu?” Mas então, podemos pedir perdão e, pela graça e poder de Deus, voltar ao caminho “como deveria ter sido”. Por outro lado, às vezes fazemos uma boa obra, como, por exemplo, um simples telefonema, ou enviar um cartão, ou sentar-nos ao lado de uma pessoa solitária na igreja.
Embora pareça um gesto pequeno para nós, não percebemos quanto um gesto desses pode afetar quem o recebe! Meu pai, Lyle Hamel, que tem 95 anos enquanto escrevo esta mensagem, ainda é bastante ativo. No entanto, o número de amigos dele foi diminuindo a cada ano. A força dele também diminuiu, o que faz com que ele fique indagando se ainda tem algum valor nessa idade. Porém, ele ama telefonar para as pessoas.
Na opinião dele, ele não está fazendo nada de mais, mas as pessoas que recebem os telefonemas gostam da consideração e do tempo que ele gasta com elas.
A decisão é nossa. Vamos começar a fazer escolhas inteligentes que, mesmo parecendo insignificantes, podem abençoar outras pessoas e a nós mesmas? Se fizermos tais escolhas, teremos menos arrependimentos e mais finais felizes.
Valerie Hamel Morikone