|
O dia 4 de março de 2018 teve um lindo e fresco amanhecer.
A lista de afazeres do meu dia já estava pronta para começar a ser cumprida. Primeiro, eu tinha que fazer as tarefas da cozinha e depois trabalhar no jardim.
Minhas rosas tinham morrido por causa das restrições de água.
O espaço nos vasos de onde eu havia arrancado as roseiras parecia bem monótono. Por isso, eu planejava transportar minhas suculentas e os meus cactos do quintal para o jardim na frente da casa, espalhando lascas de cascalho entre o pavimento e as plantas.
Isso ocuparia todo o meu dia de trabalho.
Eu estava saindo da porta da frente com um pouco de água para os passarinhos, quando senti que estava caindo... Caí de cara na calçada! Fiquei caída ali com o nariz sangrando e olhando para o portão de casa. Não tinha ninguém por perto.
Tentei me levantar, mas foi muito difícil! Parecia que meu corpo era um saco de cimento. Como meu nariz ainda estava sangrando e manchando minha roupa, telefonei para meu filho, que era cuidador profissional, e lhe contei o ocorrido.
Ele logo veio em meu socorro, estancou o sangue e me ajudou a superar o choque. Quando me olhei no espelho, vi um reflexo horrível! Meu nariz estava ensanguentado e meu queixo estava roxo, por causa do impacto.
A parte de fora da minha mão esquerda estava inchada e a palma da mão, toda roxa. Meu joelho esquerdo estava todo esfolado, outra vez, pois eu havia tido uma outra queda uns meses antes. Meu braço esquerdo criou um calombo e inchou também.
Além disso, eu podia sentir que minha costela estava machucada.
Eu sentia muita dor quando respirava, tossia ou espirrava.
Meu corpo estava sofrendo muito! Doía demais! Por fim, não pude fazer nada dos trabalhos que tinha planejado para aquele dia.
Encontrar um médico que trabalhe aos domingos é como procurar agulha no palheiro! Contudo, quando minha médica me examinou naquela semana, ela me disse que, apesar da minha caixa torácica estar bastante machucada, eu não tinha fraturado nenhum osso. Há algum motivo para agradecer no meio de tanta dor? Bem, sou grata a Deus por ter poupado minha vida. Eu poderia ter ficado caída ali a noite toda e ter vindo a falecer! Se Deus vê um pardal cair e Se preocupa com ele, imagine quanto mais Ele Se preocupa comigo!
Priscilla E. Adonis