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Os doze

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Eis que faço uma coisa nova. Agora mesmo ela está saindo à luz. Será que vocês não o percebem? Eis que porei um caminho no deserto e rios nos lugares áridos. Isaías 43:19

Meu pai e minha mãe foram hospitalizados ao mesmo tempo e decidi que eles deveriam mesmo vir morar perto de mim. Eu poderia encaixotar as coisas na casa em que eles tinham vivido por quarenta anos. Também poderia ajudá-los a encontrar um comprador.

Mas como eu faria para levar doze gatos numa mudança de 1.600 quilômetros? Sinceramente, comecei a orar para encontrar uma saída.

A vida da minha mãe, dedicada a resgatar todo animal de rua que cruzasse seu caminho, resultou nesses doze gatos. Por isso, eles não eram candidatos a ser adotados e ter um novo lar. A Patches tinha quase dezoito anos. O Tango precisava de esteroides num intervalo de poucas semanas. O Trouble e o Whiskers viviam enlouquecidamente.

O “Tubba Wubba” Tuxedo não se separava da pequena Cha-Cha, sempre dormindo com a pata em cima das costas dela. A Mitzie, a Minnie e a Princesa desconfiavam de todo mundo. O Jack tinha escolhido meu padrasto como seu humano favorito.

O doce Sonny e a enxerida Panther eram os mais queridinhos.

Ou seja, antes que meus pais concordassem em se mudar, todos os gatos precisavam ser transportados. Eram tantos obstáculos que parecia uma tarefa impossível.

A princípio, minha mãe e eu nos revezaríamos levando o bando todo na minha van. Contudo, minha mãe concluiu que era melhor ela não dirigir.

Mas, eu sabia que não conseguiria fazer aquela viagem sozinha.

Para piorar, a companhia aérea só permitia viajar com oito gatos por vez, a um custo de mil dólares cada um. Então, Deus me guiou até uma motorista que ganhava a vida transportando bichinhos de estimação das pessoas pelo país.

Ela foi a resposta para as minhas orações! Apelidando carinhosamente sua carga de “O Bando dos Doze”, ela até dormiu no seu carro com os gatos, já que eles não podiam sair das suas caixas transportadoras. Felizmente, todos chegaram intactos e em tempo recorde ao destino final. Um mês depois, meus pais se tornaram meus vizinhos.

Creio que Deus Se alegra em nos abençoar, as filhinhas Dele.

Quando temos problemas – qualquer tipo de problema – Ele não tem nenhuma dificuldade em abrir caminhos em lugares impossíveis.

Lisa DeGraw

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