|
A longa viagem até Boone Hall Plantation, em Charleston, Carolina do Sul, Estados Unidos, é ladeada por enormes carvalhos vivos – agora com quase trezentos anos.
Essas árvores majestosas fornecem uma casa para o musgo barba-de-velho delicadamente drapeado em seus troncos e para a samambaia da ressurreição, que se agarra firmemente aos seus galhos. Ao longo dos anos, à medida que os carvalhos aumentaram de altura e de circunferência acima do solo, o imenso sistema radicular abaixo do solo se entrelaçou, criando uma rede entre as árvores.
O fato interessante que nosso guia nos contou é que, se uma das árvores enfraquece ou sofre por algum motivo, as raízes próximas parecem estender a “mão” com encorajamento e nutrientes extras para impulsionar uma árvore vizinha durante um período difícil.
Esse era um conceito novo para mim, e não algo que testemunhei ou que posso provar. Entretanto, enquanto refletia sobre essa possibilidade, minha mente se voltou para os amigos da igreja. Nós os vemos no sábado parecendo fortes e resistentes, mas estamos sensíveis a qualquer sinal de dor, fraqueza ou dificuldade que eles possam estar enfrentando? Estamos conectados o suficiente para oferecer a mão ajudadora – fora do culto da igreja? Na primeira viagem missionária do apóstolo Paulo, ele e Barnabé fundaram várias igrejas na região da Galácia. Paulo voltou a visitar essas igrejas em sua segunda e terceira viagens.
Algo que ele observou lá o levou a escrever a carta aos Gálatas para inspirar especificamente seus primeiros conversos. O capítulo 6 dá sugestões de coisas que podemos fazer para encorajar outras pessoas. (1) Se alguém for apanhado em pecado, gentilmente, ajude a restaurá-lo. (2) Carregue o seu próprio fardo e depois ajude a carregar os fardos dos outros. (3) Compartilhe versículos bíblicos motivadores, textos, e-mails ou escreva-os em um cartão apropriado. (4) Deixe sua vida ser guiada pelo Espírito Santo, e você e seus amigos poderão desfrutar juntos da vida eterna. (5) Não se canse de fazer o bem. Paulo não expressou seus conselhos dessa forma, mas tenho a impressão de que seu recado teria sido para agirmos como aqueles carvalhos que compartilham nutrientes sob o solo. Da mesma forma, devemos pedir a Deus que nos ajude a ser sensíveis às necessidades das outras pessoas e, silenciosamente, dar o toque e contato humanos adequados quando necessário.
Roxy Hoehn