|
Tudo começou de maneira muito inocente.
Primeiro, tivemos que viajar para o exterior durante as horas do sábado. Então, enquanto estava sentada no portão aguardando nosso voo, abri o site da Amazon no meu celular para ler a resenha de um livro que eu planejava usar para ilustrações de sermões.
Não havia nenhum problema em fazer isso no sábado.
Mas algo aconteceu. Enquanto tentava abrir a janela da resenha do livro, de alguma forma, meu dedo deslizou e apertou o botão de compra expressa, fazendo uma transação. Embora me sentisse apreensiva por ser sábado, não fiquei realmente alarmada porque meu plano era comprar aquele livro em algum momento no futuro próximo.
No entanto, a inquietação persistia. Minha consciência estava implacável.
Meu único consolo era que esse havia sido um erro particular entre mim e o Senhor. Não prejudicaria nem desviaria os outros, embora eu realmente lamentasse meu descuido. Mal sabia eu o quanto me arrependeria disso. Meu telefone tocou.
Eu atendi. A voz de uma mulher disse que ela estava ligando do departamento de fraude do meu cartão de crédito. Agora eu teria que confessar que havia feito uma compra no sábado. A boa notícia foi que o departamento foi alertado porque minha compra estava fora do habitual para mim. Agradeci a Deus por esse pequeno testemunho.
Continuei explicando à agente, provavelmente para seu espanto, que isso havia sido um acidente. A situação piorou. A má notícia que ela trouxe foi que houve três cobranças adicionais imediatamente após a do meu dedo errante.
Aquelas cobranças não eram minhas, mas, para meu alívio, ela me assegurou que elas já haviam sido negadas. A pior notícia ainda estava por vir: o número do meu cartão havia sido acessado, então tivemos que cancelar meu cartão de crédito.
Várias semanas depois, eu ainda estava entrando em contato com várias companhias aéreas, redes de hotéis e locadoras de automóveis para alterar as informações da minha conta. Colhemos o que plantamos, mesmo no descuido.
Ellen White advertiu que “deveríamos observar cuidadosamente os limites do sábado” (Testemunhos para a Igreja, v. 6, p. 283).
Oh, se eu tivesse feito isso! Oremos constantemente para que, pela graça amorosa do nosso Pai celestial, sejamos repletas do Espírito Santo e andemos naturalmente em Seus estatutos.
Ella Louise Smith Simmons