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Tenho algumas contas de mídia social.
Não odeio as redes sociais, mas odeio os momentos em que me perco na vida dos outros. Isso é o que normalmente acontece: eu rolo, rolo, rolo e, mesmo sem perceber, me pego comparando minha vida com a dos outros.
Encontro-me perdida na comoção e no drama “ele disse e ela disse”, e assim por diante. Então, eu desligo tudo. Vá embora! Isso pode ser irritante! Sento-me no silêncio de uma sala, fecho os olhos, ouço minha própria respiração e, imediatamente, a calma toma conta.
Minha mente clareia e sou capaz de me concentrar na minha realidade.
Posso me abrir para aqueles que estão presentes em minha vida real.
Por que me comparo a uma foto ou postagem que pode ou não representar a realidade de outra pessoa? Isso é limitado e infantil, na melhor das hipóteses.
É algo assim: “Quando eu era criança, falava, pensava e raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de criança.
Agora vemos de modo imperfeito, como um reflexo no espelho, mas então veremos tudo face a face. Tudo que sei agora é parcial e incompleto, mas conhecerei tudo plenamente, assim como Deus já me conhece plenamente. Três coisas, na verdade, permanecerão: a fé, a esperança e o amor, e a maior delas é o amor. (1Co 13:11-13, NVT).
Então, me pergunto: O que eu sei ser verdade? Com o que posso contar? O que meu Pai celestial pensa sobre mim e sobre minha vida? No mundo do Instagram, Snapchat e Facebook, cada vez mais nós, como seres humanos, comparamos e contrastamos nossa vida e decisões com as dos outros. Na realidade, precisamos apenas nos comparar e nos contrastar com Jesus. Precisamos simplesmente amar uns aos outros e lembrar que já somos amados por Deus. Como seria a eterna “selfie” de Jesus? Acho que seria um rosto sorridente com olhos penetrantes, braços abertos convidando a todos nós – com amor por Seus filhos.
A descrição seria: “Venham a Mim e Eu os aliviarei.”
Joey Norwood Tolbert