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Temos duas filhas: Alyssa e Natália.
Quando elas eram mais novas, morávamos em uma casa que tinha uma escada com treze degraus. Certo dia, quando Natália tinha um ano e um mês, as meninas estavam em casa comigo. Dei o almoço a elas e depois as acomodei no sofá de uma sala no andar de cima para que assistissem desenhos animados. Desci para a cozinha a fim de pegar algo para o meu almoço e, assim que me sentei para comer, ouvi a voz de Natália me chamar: “Mamãe!”.
Olhei para cima e a vi de pé no topo da escada.
No instante seguinte, ela caiu os treze degraus, ficando de cabeça para baixo, duas ou três vezes. Parecia que sua queda estava acontecendo em câmera lenta, com o tempo congelado. Orando por sua segurança, corri para a escada, embora soubesse que não conseguiria chegar em tempo de impedir sua queda. Eu estava tão desesperada! Foi devastador ver minha bebê cair daquela escada. Meu coração estava batendo na garganta! Quando cheguei, ela estava ao pé da escada, chorando e gritando. Eu fiquei tão assustada! Tentei mantê-la quieta enquanto ligava para a emergência e falava com o atendente ao telefone e ao mesmo tempo tentava confortar meu bebê. Eu sabia que uma queda de mais de cinco degraus poderia ser muito preocupante para uma criança e causar ferimentos graves.
Aqueles poucos minutos esperando a ambulância chegar em nossa casa pareceram uma eternidade. Fiquei ao telefone com o atendente até a chegada do serviço de emergência. O caminhão de bombeiros chegou primeiro.
Entre os bombeiros estava um que também era paramédico.
Ele me perguntou se poderia dar uma olhada na Natália, já que a ambulância ainda não havia chegado. Concordei imediatamente.
Ele a examinou e disse que ela estava bem e sem ossos quebrados.
Estava apenas abalada com a queda. Fiquei tão aliviada! O paramédico também disse que a única razão pela qual minha filha não se machucou gravemente foi porque as escadas eram acarpetadas. Se fossem de madeira, teria sido pior.
Sei que o anjo da guarda da Natália estava fazendo hora extra para mantê-la segura, e louvo ao Senhor todos os dias por ela ter sido preservada a salvo!
Noella Jumpp Baird