A luz do mundo

Chegamos cedo à igreja para a nossa última aula de prevenção da diabetes no Centro de Controle de Doenças (CCD), onde nos concentramos em melhorar a saúde física, emocional e espiritual. Os participantes compartilharam suas experiências, fracassos e vitórias desde a última reunião. Enquanto os coordenadores realizavam as pesagens necessárias e o teste A1C (para verificar como o corpo controla o açúcar no sangue), compartilhamos histórias.

Uma delas chamou minha atenção.

Uma irmã contou que, alguns dias antes, ela e o filho de 18 anos tiveram um desentendimento. A possibilidade de esse desentendimento sair do controle fez com que essa mulher caísse de joelhos em oração ao lado da cama do filho.

Contrariado, ele se afastou por um curto período, mas logo se juntou à mãe em oração. Depois que seu Pai celestial reequilibrou a relação carinhosa deles, a mulher decidiu ir à lavanderia. Enquanto ela lavava a roupa, uma jovem entrou na lavanderia e dirigiu-se grosseiramente a outra mulher. – Você deixou seu bebê no carro! – ela advertiu.

– Eu estava quase telefonando para o 190, mas decidi lhe dar uma chance de corrigir seu erro. A mãe ofensora, que estava perto da minha irmã da igreja, se irritou.

– Você não tem o direito de me criticar – ela rebateu.

A irmã da igreja explicou calmamente que a preocupação da mulher com o bebê era válida. – Por que você não vai buscar seu filho? – gentilmente ela encorajou a jovem mãe. Ao voltar com o bebê, a mãe conversou com a idosa por cerca de uma hora.

Durante esse tempo, a mulher soube que a jovem mãe era da mesma denominação cristã que ela. Ela disse à irmã: – Foi sua expressão serena que me salvou de uma raiva explosiva e de uma catástrofe certa, se eu continuasse a conversa com aquela outra mulher.

Enquanto conversavam, minha irmã da igreja entendeu outro fato importante: anteriormente, enquanto ela estava em casa, o inimigo de nossa alma havia tentado roubar sua alegria provocando discórdia entre ela e o filho.

Se ela tivesse caído nessa armadilha, seu rosto certamente não teria transmitido a luz de Cristo que havia motivado a outra mãe a voltar ao caminho da retidão.

Ele teria vencido duas vezes naquele dia.

Nós impactamos os outros, estejamos cientes disso ou não.

Jasmine E. Grant