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Nunca vou me esquecer do dia em que o pastor Itaniel Silva contou a história de dois carros parados, cujos motoristas esperavam o sinal abrir.
No veículo da frente estava um homem tão distraído que nem percebeu quando a luz verde ficou acesa. No de trás, uma mulher mais atenta ficou nervosa quando percebeu o sinal aberto e o carro parado na frente. Sem pensar duas vezes, ela começou a buzinar.
Como o carro do homem não se moveu, a mulher continuou buzinando.
Mas o barulho da buzina agora ia acompanhado de gritos, palavrões e gestos furiosos. Mesmo assim, o carro não saiu do lugar.
Depois de alguns segundos, o condutor à frente percebeu que aquele alvoroço era por sua causa. Olhou para trás para se desculpar, mas não teve sucesso.
Quando o homem olhou finalmente na direção do semáforo, era a luz amarela que estava acesa. Ele engatou a primeira marcha e conseguiu cruzar a faixa um pouco antes de o sinal fechar novamente. A dama do carro de trás não conseguiu cruzar o farol e descontou toda a sua raiva esmurrando o volante, até que ouviu uma voz dizendo: “Madame, desligue o veículo e saia, por gentileza.” Era um policial. Mesmo sem entender, a mulher obedeceu.
Quando ela saiu do veículo, ouviu: “Ponha suas mãos sobre o carro.” Ela fez isso, e, nessa hora, o guarda colocou algemas em seus pulsos e a conduziu para o banco detrás da viatura. Ela ficou muda, sem reação. Foi levada à delegacia e colocada em uma das celas. Depois de algumas horas, alguém abriu a cela e falou que ela podia sair.
“O que aconteceu?”, ela quis saber.
Constrangido, o policial admitiu que havia cometido um erro.
Ele disse: “Eu estava observando você no farol.
Vi quando começou a gritar e falar palavrões.
Você estava descontrolada.
Mas aí notei um adesivo no para-choque do carro que dizia ‘Sou 100% Jesus’ e outro mais acima com o slogan ‘Sou Anjo da Esperança’.
Imediatamente concluí que você havia roubado o carro de um cristão, por isso fiz a prisão. Mas, ao checar os dados, percebi o grave equívoco.
Desculpe. É que seu carro era de um cristão, mas sua atitude parecia a de um ladrão.” A história pode ter sido criada por alguém, mas ensina algo muito importante.
Que suas ações reflitam sua pregação.