|
Imagine se você recebesse hoje à noite uma mensagem pelo celular com este comunicado de sua igreja: “Amanhã, após o culto, Deus vai atender os adoradores que desejarem ter uma entrevista particular com Ele.” Isso mesmo. Deus em pessoa vai estar lá.
Tenho certeza de que você estaria também, com sol ou com chuva.
E não só você, mas todos os membros de sua igreja.
Agora pense na fila se formando após o culto.
Prioridades na frente, uma pessoa por vez, 30 minutos para cada uma… Daqui a pouco, aparecem as diaconisas distribuindo uma folha de papel em branco e uma caneta para cada pessoa. O que você escreveria? Creio que há duas possibilidades: ou a sua folha ficaria toda escrita, cheia de coisas para dizer a Deus, ou estaria em branco, porque deixaria para anotar apenas as coisas que Deus falaria. Mesmo sem perceber, a nossa relação com Deus pode se tornar meio utilitarista. Nós oramos, vamos à igreja, obedecemos aos mandamentos, mas, no fundo, temos a sensação de que, fazendo essas coisas, convencemos Deus a realizar a nossa vontade.
Temos nossa lista de prioridades e urgências.
Temos um plano interessante.
Temos folhas cheias de coisas escritas, frente e verso, que representam a nossa vontade diante do Eterno. Mas, com essa ilustração inusitada, aprendo algumas lições importantes. Folhas cheias falam de nossos sonhos. Folhas limpas falam de nossa fé.
Folhas cheias revelam quem nós somos. Folhas limpas revelam quem Deus é para nós. Folhas cheias mostram nossa expectativa sobre o que Deus pode fazer.
Folhas limpas mostram nossa confiança no que Ele já fez.
Folhas cheias evidenciam nossa busca por responsáveis.
Folhas limpas evidenciam nossa busca por responsabilidade.
Folhas cheias contam de nosso desejo de ter solução.
Folhas limpas contam de nossa disposição para ser solução.
A mensagem é clara e direta: o Eterno deseja Se encontrar com você.
Há uma folha em branco em suas mãos chamada oração.
Você aceita o convite para esse encontro? Como vai estar a sua folha? Pense nisso.