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INTIMIDADE

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Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por Ti, ó Deus. Salmo 42:1

Pense nas conversas que você teria com estes três tipos de pessoas: 1) um colega de trabalho que você não curte muito; 2) um amigo de infância com quem você nunca perdeu o contato; 3) uma pessoa por quem você está completamente apaixonado.

Você concorda que seriam diálogos bem diferentes, não é? Com cada um, você teria um leque de assuntos, e, talvez, até o seu vocabulário mudasse de uma conversa para outra. Isso acontece porque o tipo de relação determina a profundidade da comunicação.

Simples assim. Essa é uma regra para a vida.

Assim também é quando o assunto envolve nosso relacionamento com Deus.

Nossas orações, ou seja, nossas conversas com Ele, vão mudando de acordo com o nível de intimidade que desenvolvemos. Se, para nós, Deus é alguém que não faz parte da nossa rotina, a conversa ganha certos contornos. Talvez esbarremos no nível da petição.

Quando muito, avançamos para a gratidão.

E assim construímos essa comunicação meio truncada, de quem se encontra com alguém para simplesmente agradecer por coisas que recebeu e pedir outras que ainda estão faltando. Se Deus é um velho conhecido, com quem dividimos histórias antigas, a conversa tende a ser de outra forma. É possível que passe do primeiro nível – dos pedidos e agradecimentos – e alcance a confissão. Entregamos aos ouvidos divinos o relato de nossos desacertos, nossas falhas e nossos desejos errados. Esperamos receber Dele perdão e nova chance.

Isso é mais profundo. Porém, é provável que ainda exista algo mais.

Se Deus é o dono do nosso coração, se nossos encontros com Ele são planejados e desejados, se nossas conversas são mais do que um item da agenda, enfim, se estamos apaixonados por Ele, a oração deixa de ser obrigação e passa a ser necessidade.

Então entramos no território da adoração.

Esse lugar só é acessado por quem é íntimo de Deus.

Talvez fosse esse o sentimento do salmista ao descrever que sua alma ansiava por Deus. Ele entendia sua relação com o Eterno não como uma opção, mas como uma necessidade básica. Eu quero ser assim com Deus, cada dia mais íntimo Dele, a ponto de não conseguir viver sem buscá-Lo ansiosamente. Que tal experimentar isso hoje?

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