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RESENHAS

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Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Romanos 7:24

Já era a terceira resenha que o aluno entregava escrita à mão, quase ilegível.

Era um bom aluno, atento e dono de um notebook moderno, que utilizava durante as aulas. O professor do seminário começou a conversa: “Filho, o que você acha de imprimir os trabalhos? Está difícil entender sua letra.” O rapaz abaixou a cabeça e, com o olhar fixo em algum ponto do chão da sala, disse: “Professor, preciso confessar um pecado…” Silêncio por alguns poucos segundos. “Tenho problemas com pornografia. Quando volto para casa, à noite, deixo o computador e o celular no carro. Evito qualquer tipo de conexão. Foi a maneira que encontrei para manter distância de tudo aquilo que me leva à fraqueza. Como faço os trabalhos mais tarde, já cansado, a letra não fica boa.” O professor ouviu atentamente.

O aluno ergueu os olhos e perguntou: “Posso continuar fazendo assim?” A resposta, acompanhada de um olhar terno e compreensivo, foi: “Claro que pode.” Ao final do semestre, o aluno havia entregado todas as 16 resenhas escritas à mão.

O professor não conseguiu decifrar tudo, mas a nota foi 10.

Todos travamos uma luta pessoal contra o pecado.

Depois de sua conversão, Paulo descreveu em palavras dramáticas sua batalha pessoal. Em meio a isso tudo, há duas notícias: uma ruim e outra excelente.

A ruim: somos todos pecadores. Já nascemos infectados.

Pecado é mais que ação. É condição da qual nenhum de nós é capaz de escapar. As tentações são diferentes, mas a tendência é a mesma.

Nossas relações são todas afetadas.

Mas, diante dessa realidade, podemos escolher entre o martelo do juiz e a bacia com água do servo. A excelente: o pecado nos tirou do Éden, mas nunca vai conseguir nos arrancar do coração de Deus. Temos Pai, Advogado, Amigo e Substituto.

Ele não poupou esforços nem mediu consequências para nos salvar.

Ele conhece nossas tentativas fracassadas.

Ele recebe e traduz nossos rabiscos confusos.

Ele vê em nós muito mais do que somos agora.

Vê o que podemos ser por intermédio de Sua graça agindo em nós.

Isso não garante vitória sobre cada tendência, mas nos motiva a nunca desistir da luta. Não desista! E entregue a próxima resenha.

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