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CRESCIMENTO

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Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. 1 Coríntios 13:11

Um dia desses, eu conversei com um garoto de quatro anos.

Percebi que ele me olhava insistentemente e perguntei o motivo.

A resposta veio em forma de pergunta: “Você é grande, não é?” Sorri, e ele sorriu comigo. Em seguida, curioso, eu quis saber: “E você, quer crescer?” Daí surgiu nosso diálogo de umas 15 palavras. “Quero”, ele disse. Não fiquei satisfeito.

“Para quê?”, continuei. “Para ficar forte”, ele respondeu, levantando os braços. Não me dei por vencido e questionei: “Mas ficar forte para quê?” O garoto franziu a testa e olhou bem nos meus olhos. Depois de me repreender com o olhar, disse: “Para brincar, ué!” E saiu correndo. Eu fiquei ali com cara de bobo, segurando a Bíblia aberta na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios. Cada passo que damos ao lado de Deus revela um novo horizonte na estrada do crescimento. Mas, diferentemente do físico, o crescimento espiritual não é natural, é opcional. Ele vem como resultado de escolha, entrega e dor.

É uma caminhada ascendente, sem intervalos.

Mas, sinceramente, crescer para quê? Tive que me perguntar.

Quando você pede do Céu um milagre, um dom ou uma oportunidade, qual é seu objetivo? Para que você quer crescer? Já pensou sobre isso? Para que mais conhecimento, dinheiro e sucesso? “Para brincar?” Para satisfazer um desejo egoísta ou para ser um instrumento de salvação na vida de outros? Depois de oferecer aos seus leitores uma descrição do que o amor é capaz de fazer, Paulo começa a construir uma espécie de conclusão para sua argumentação.

Para isso, ele fala dos efeitos do amor no processo de amadurecimento humano.

Sem amor, nossos referenciais são confusos e egoístas.

O amor é o elemento catalisador do crescimento espiritual.

Quando o amor entra pelas portas da frente da vida, inevitavelmente nossa imaturidade espiritual é convidada a se retirar.

Passamos a agir, falar e escolher não apenas com o objetivo de realização pessoal, mas relembramos o sentido da existência e somos devolvidos ao nosso propósito original: ter uma vida de amor e serviço desinteressado, assim como foi a vida de Jesus.

E você, quer crescer? Então ame e sirva sem moderação.

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