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Não existem famílias perfeitas.
Famílias reais têm histórias. Têm traumas.
Têm capítulos difíceis e limitações.
A relação entre pais e filhos nem sempre é tranquila.
Especialmente na juventude, corremos o risco de desperdiçar a bênção da companhia e dos conselhos de nossos pais.
Mas, na Bíblia, há um mandamento que deve nortear as relações dentro de casa. No coração do Decálogo, está escrito: “Honra teu pai e tua mãe.” Não há adendos aqui. A Bíblia não diz: “Honra teu pai, desde que ele não seja um alcoólatra” ou “Honra teu pai, apenas quando ele acertar com você”. A Palavra de Deus diz apenas: “Honra.” A honra pertence a quem dá e independe de quem recebe. Quando obedecemos a Deus e honramos nossos pais, nossa posição diante da vida se ajusta. Desenvolvemos senso de respeito e gratidão.
Por isso, a promessa que o mandamento contém se cumpre.
Nossos dias na Terra são prolongados.
Hoje é dia de encontros em família.
Alguns, é bem verdade, promovidos simplesmente pela conveniência de uma tradição; outros, pela força do sentimento que une um mesmo sangue.
Hoje também é dia de saudade para aqueles que visitam os arquivos empoeirados da lembrança à procura dos momentos que viveram ao lado do homem a quem chamavam de pai. Para o mundo, só mais um homem; mas, para o filho, o maior herói.
Hoje alguns lembram, outros preferem esquecer.
Não sei como foi sua infância. Não sei se o seu domingo será de festa ou de luto nem se estas linhas foram o lembrete que lhe faltava.
Mas tenho uma ideia: você que tem um pai vivo, ofereça-lhe um abraço e um lugar especial no coração. Se está longe, pegue o telefone, escreva uma mensagem carinhosa, marque uma visita, diga que o ama. Peça perdão, se for preciso, e perdoe.
Vai ser bom para você. Se você é um refém da saudade, se já perdeu seu pai, nunca esqueça: o Céu o ajuda, pois lá é a casa do Deus a quem podemos chamar de Pai.
Além disso, hoje você pode honrar homens que o Eterno colocou em sua vida e que têm sido como pais para você. Honre e celebre.