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O livro The Day America Told the Truth [O Dia em que a América Falou a Verdade] oferece um interessante retrato da sociedade.
De acordo com a pesquisa apresentada pelos autores, James Patterson e Peter Kim, cerca de 90% dos entrevistados afirmam acreditar em Deus.
Porém, diante de questões práticas, sua profissão de fé parece não fazer diferença. Foi perguntado: “O que você faria para ganhar 10 milhões de dólares?” Veja o resultado: 23% dos entrevistados disseram que estariam dispostos a se prostituir por uma semana; 21% seriam capazes de abandonar toda a família; 17% romperiam o casamento; 10% teriam coragem de mentir sob juramento, para deixar um assassino em liberdade; 7% matariam um estranho; 3% aceitariam entregar seus próprios filhos para adoção.
Ao que tudo indica, esse cenário não é privilégio de nosso tempo, pois, em sua lista de conselhos ao jovem Timóteo, Paulo escreve acerca do perigo de buscar a riqueza sem medir as consequências. De acordo com o verso de hoje, aqueles que querem ficar ricos estão sujeitos a armadilhas e desejos que podem levar à destruição.
O texto continua dizendo que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1Tm 6:10). Não se trata de apologia à pobreza. Paulo não condena o dinheiro, mas o amor ao dinheiro. Não há nada de errado em ter o objetivo de crescer e prosperar financeiramente.
Ao longo do tempo, Deus chamou e usou vários homens e mulheres prósperos. Alguns deles se dispuseram, inclusive, a abrir mão de sua riqueza para auxiliar pessoas em necessidade, sustentar obreiros e promover o crescimento da igreja.
É que, nas mãos de um cristão de verdade, o dinheiro facilmente se torna alimento para quem tem fome, remédio para quem está doente e abrigo para quem sente frio. Hoje há muita gente disposta a qualquer coisa para conquistar dinheiro e fama.
Alguns vendem a privacidade. Outros negociam princípios e abrem mão da fé. Isso não vale a pena. Que o seu grande objetivo seja a eternidade ao lado de Jesus.
A verdadeira riqueza é a salvação.