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Já percebeu que as pessoas hoje não gostam de falar sobre pecado? Qualquer sentença que contenha a palavra “pecado” soa meio agressiva, deselegante.
É comum ouvir por aí alguém falar de erros, falhas, desacertos, inadequação, desarranjo, tropeços e até mancadas, mas pecado? Isso não! Para alguns, o pecado não passa de uma expressão empoeirada das tradições das igrejas.
Para outros, é um discurso que viola a privacidade das escolhas individuais e tira proveito da culpa para lucrar em nome da fé. Há quem pense assim.
Há ainda quem nem se dê ao trabalho de pensar sobre isso.
O que não se explica é o senso natural que todos nós, homens e mulheres, de diferentes cores, em diferentes lugares e momentos da história, temos do que é correto ou errado. Não venha me dizer que isso é produto da evolução.
Se fosse assim, os seres humanos seriam cada vez melhores e caminhariam rumo à perfeição moral. Mas não é isso o que vemos por aí. Isso também não explica o vazio que há em tantos corações, a insatisfação com quem somos, a descrença no que temos.
Não explica facilmente os altos e baixos da vida e o incômodo que a morte nos causa invariavelmente. É, de fato, ousado afirmar que certas atitudes nossas ferem uma lei sobrenatural e de origem eterna, atitudes às quais chamamos de pecado. Também é ousado colocar em risco o egocentrismo materialista que produzimos com nossas escolhas.
Na realidade, a mensagem da Bíblia continua ousada.
É só abrir suas páginas para ler: “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23). O pecado é uma triste realidade. Todos nós, seres humanos, fomos infectados e convivemos com suas consequências, suas diferentes manifestações.
Negar esse fato não resolve nada. Somos piores do que pensamos, mas Deus é muito melhor do que possamos imaginar. O que você vai fazer diante dessa realidade? Entenda, aceite e comece hoje a escrever um final feliz para sua história, andando ao lado do Senhor Jesus.