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Gosto de ficar em casa. Sou do time dos que preferem uma rede na varanda e a companhia de um bom livro, mas, há alguns dias, visitei um grande parque de diversões.
Era domingo, e esperei horas para experimentar os segundos de emoção da montanha-russa. De fato, são muitas sensações em pouco tempo.
Mas elas só fazem sentido porque existe alguém do lado.
Já percebeu isso? Não é preciso viver muito para perceber que uma montanha-russa é uma ilustração da vida, cheia de altos e baixos.
Embora haja brilho e alegria, a festa sempre acaba.
O Sol sempre se põe. As mãos se enrugam. A vida se vai.
Quem nunca experimentou as segundas-feiras amargas da vida? Quem nunca foi forçado a ver os dias através das vidraças quebradas dos sonhos desfeitos? Quem nunca andou pelos corredores frios de um hospital? Quem nunca chorou diante de um corpo já sem respiração? Quem nunca se viu sem respostas? As lágrimas humanas e o silêncio divino formam uma estranha combinação. Uma única certeza pode dar sentido a essas sensações intrusas: mesmo em silêncio, Deus está ao nosso lado. Ele vai conosco em cada momento.
Nas subidas mais íngremes – da rotina, dos trabalhos; nas descidas mais amedrontadoras – dos perigos, dos dilemas, Deus está ali. Ele é Deus conosco.
Conhece cada lágrima, vela cada passo, sente cada dor. Ele está aí bem perto de você. Ellen White assegurou: “Quando as pessoas saem para trabalhar, quando se entregam à oração, quando se deitam à noite para dormir e quando se levantam pela manhã; quando o rico dá uma festa em sua mansão ou quando o pobre reúne seus filhos em volta de uma mesa escassa; em qualquer situação, o Pai celestial observa com ternura cada um dos Seus filhos. Nenhuma lágrima é derramada sem que Deus saiba. Não há sorriso que Ele não perceba” (Caminho a Cristo, p. 75 [86]). Não importa se o capítulo deste dia retrata uma experiência de subida ou de descida, escreva a página de hoje de mãos dadas com Jesus.
Ele está com você agora mesmo.