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Faz um tempo, ouvi um artista narrando uma cena crucial de sua vida.
Ele estava no começo da carreira. Tinha um carro velho, cheio de problemas.
Um dia, parou em um semáforo. Bem ao lado, parou um carro importado, novinho em folha. Atrás do volante, o artista suspirou: se tivesse um carro desses, eu seria feliz… Mal havia completado a frase, olhou para o outro lado. Ali estava um homem empurrando um carrinho de supermercado, cheio de latinhas. Os olhares se cruzaram, e o pensamento foi inevitável: provavelmente aquele moço estivesse imaginando algo parecido em relação ao carro velho.
A vida é assim. Parece que nunca temos o suficiente.
Somos insaciáveis. Será que é possível experimentar o verdadeiro contentamento? Em sua carta ao jovem Timóteo, Paulo fala também sobre contentamento.
Sua argumentação é simples: se não trouxemos nada ao chegar a este planeta, tendo o que comer e o que vestir, já estamos muito bem.
Se você deseja desenvolver contentamento, aqui vão três conselhos que podem ajudá-lo:
1. Cultive gratidão. Nossa tendência é focar nas coisas que nos faltam. Nosso problema é não valorizar as coisas que temos agora. Aprendi que serei feliz não quando tiver o que sempre quis, mas quando quiser o que sempre tive. A gratidão nos mantém no presente.
2. Evite comparação. A comparação é o ladrão da alegria. Viver se comparando com o outro é paralisante. É um poço sem fundo, é um caminho sem volta.
3. Viva em adoração. Em Mateus 6:33, Jesus deu o conselho: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês.” Adoração é colocar Deus no centro, no início de tudo.
Quando isso acontece, as coisas da vida ocupam seu devido lugar.
Quem vive na presença de Deus reconhece o verdadeiro valor da vida.
Por fim, é bom lembrar que quem tem Jesus tem o que há de mais valioso na vida. Você pode ter poucas coisas desta Terra, mas aprendi que ter cinco pães com Jesus é melhor do que uma padaria toda sem Ele. Decida ser feliz hoje.