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Imagino que ser um dos discípulos de Jesus deveria ser algo emocionante. Ouvir tantas histórias e presenciar tantos milagres fazia deles verdadeiros colecionadores de aventuras. Não foi diferente naquele dia, quando o Mestre anunciou que a próxima parada seria uma vila chamada Naim. O texto bíblico não deixa claro o motivo da viagem.
Aparentemente, Jesus não havia recebido nenhum convite especial para lá. Mas os discípulos sabiam que, com Ele, nada acontecia por acaso.
A palavra Naim, no original hebraico, significava literalmente “pastos verdejantes”. Alguns sugerem outros sentidos como “beleza” ou “aconchego”.
Provavelmente fosse um lugar bonito e agradável.
Mas, quando a comitiva de Cristo chegou às portas da cidade, deu de cara com uma multidão que vinha em sentido oposto. Havia pessoas chorando e outras cantando músicas tristes. Tratava-se de um cortejo fúnebre liderado por uma mulher viúva que se despedia de seu filho único. Com passos lentos, ela caminhava em direção ao cemitério que, naquele tempo, ficava fora dos limites da cidade. De certa forma, esse encontro ilustra uma realidade da vida espiritual. Todos os seres humanos inevitavelmente pertencem a um desses dois grupos. De um lado, estava a multidão que seguia Jesus e andava em direção à “cidade das belezas”.
Do outro lado, estava a multidão que caminhava em direção à morte.
De um lado, iam aqueles que celebravam as bênçãos da vida ao lado de Cristo. Do outro, peregrinos que sofriam as consequências de uma existência longe Dele.
De um lado, havia louvores e riso. Do outro, lamento e murmuração.
De um lado, estavam aqueles que possuíam a esperança da eternidade. Do outro, andavam aqueles que viviam presos ao pecado e trilhavam caminhos de morte.
E você, de que lado está? A qual dos grupos pertence? Àquele que celebra a vida ou ao que chora a morte? Escolha hoje andar com Jesus.
Ponha sua mão bem pertinho da Dele.
Permita que Cristo guie seus passos em direção ao Céu e vá sem medo.
Quem anda com Cristo já sente aqui o gosto da eternidade.